
Uma pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos com mais de 1 mil americanos constatou que 59% não é favorável à medida de Donald Trump de dar fim ao direto à cidadania para filhos de imigrantes ilegais e turistas. A ordem do presidente foi dada durante a sua posse, em 20 de janeiro, e pedia às agências federais que parassem de reconhecer a cidadania dessa fatia da população. A medida foi questionada na Justiça e suspensa temporariamente.
Mesmo que a mesma pesquisa também demonstrasse que 48% dos entrevistados eram favoráveis ao combate da imigração ilegal, o alto número de reprovação da medida possivelmente se relaciona ao fato dessa ordem ir contra a Constituição americana.
A 14ª Emenda alega que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do estado em que residem”. Contudo, Trump afirma que essa Emenda nunca foi interpretada no sentido deste ser um direito universal de qualquer pessoa que nascesse nos EUA, e que, para ele, conceder a cidadania para filhos de imigrantes ilegais é inaceitável.