A Organização Mundial do Turismo (OMT), em colaboração com a NOAH Regen, lançou o mecanismo UN NetZero Facility e o Re-PLANET Capital Fund, para ajudar na campanha global contra as mudanças climáticas, após a adoção do Acordo de Paris por 196 países. As iniciativas visam fomentar uma nova era de governança do financiamento global.
“A transformação do turismo para operações de baixo carbono é o nosso empenho: vamos fazer do NetZero o nosso objetivo até 2050 para a prosperidade e um planeta saudável”, afirma o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
A ação propõe explorar modelos de negócios circulares para promover a mudança positiva nos setores do carbono azul, economia azul e da economia verde, transformando a geração não apenas em uma necessidade ecológica, mas também em um esforço rentável.
Para tanto, destacam-se a necessidade de adoção de uma abordagem colaborativa que integre várias fontes de financiamento, fornecendo uma base sólida para enfrentar desafios climáticos urgentes. O uso de energia eficiente para a recolha e transferência transparentes de fundos, garantindo o acompanhamento em tempo real e a prestação de contas, além da transparência e prestação de contas.
“O mecanismo UN NetZero Facility foi concebido para estar totalmente de volta à Agenda 2030, que reflete a interconexão entre o bem-estar humano e a saúde do planeta”, diz Tatiana Valovaya, diretora Geral do Escritório das Nações Unidas em Genebra.
Modelo de financiamento misto
O Fundo Fiduciário de Parceiros Múltiplos da OMT, dentro do sistema das Nações Unidas, oferecerá serviços de aconselhamento e subsídios para acelerar o progresso global em direção à obtenção de zero emissões líquidas de carbono. O mecanismo UN NetZero Facility será apoiado por um modelo de financiamento misto e visa incentivar investimentos para alcançar a transição para uma economia consciente do clima.
As iniciativas abordarão algumas das questões mais intensivas em capital, tais como a qualidade e integridade dos créditos de carbono, a dinâmica regulatória e de mercado, e a monetização dos créditos soberanos de carbono e baseados na natureza.