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Política / Serviços

CNC projeta queda de 6,1% no PIB em 2020

José Roberto Tadros, presidente da CNC

José Roberto Tadros, presidente da CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê uma retração de 6,1% no Produto Interno Bruto (PIB), em 2020, e de 7,2% nas despesas de consumo das famílias, diante da incerteza em relação à superação da crise provocada pelo novo coronavírus e do grau de contaminação da economia. A CNC projeta ainda um encolhimento de 3,3% no PIB, no segundo trimestre.

A previsão acontece no mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB brasileiro encolheu 1,5% no primeiro trimestre de 2020 – o maior recuo trimestral em quase cinco anos. O presidente da Confederação, José Roberto Tadros, ressalta que o desempenho do PIB no primeiro trimestre refletiu apenas os danos iniciais provocados à economia brasileira pelo surto de Covid-19.

“Os efeitos se tornaram mais significativos a partir da segunda quinzena de março, quando uma série de decretos estaduais e municipais impôs restrições ao nível de atividade econômica, especialmente nos setores do comércio, nos transportes e nos serviços em geral. A gradual recuperação da economia observada antes da eclosão da pandemia deverá se reverter em um quadro recessivo a partir do segundo trimestre”, disse.

Segundo o economista da CNC Fabio Bentes, os indicadores referentes ao segundo trimestre apontam uma deterioração ainda mais significativa do nível de atividade econômica a partir de abril. “Somente no último mês, de acordo com o Ministério da Economia, o mercado formal de trabalho registrou o pior saldo da história, com menos 860,5 mil postos, entre admissões e demissões. Em todo o ano passado, foram geradas 642,9 mil vagas formais de emprego”, destaca Bentes.

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