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Brasil / Destinos / Serviços / Turismo em Dados

Com a menor perda mensal em 18 meses, Turismo pode avançar 19% este ano

Evento reunirá médicos e cientistas especializados no assunto

Outro dado positivo é que, pela primeira vez desde o início da pandemia, as atividades turísticas acumularam mais admissões (1,061 milhão) do que desligamentos de funcionários (1,018 milhão)

As perdas do turismo recuaram pelo quarto mês consecutivo, registrando o menor número em 16 meses. Em julho, as atividades turísticas operaram, em média, com 63% da sua capacidade de geração de receitas, registrando R$ 17,4 bilhões em prejuízo. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O setor já acumula perda de R$ 413,1 bilhões desde o início da crise sanitária.

Com a recuperação, a entidade revisou a projeção para o volume de receitas, considerando um aumento de 19,1% no ano. Outro dado positivo é que, pela primeira vez desde o início da pandemia, as atividades turísticas acumularam mais admissões (1,061 milhão) do que desligamentos de funcionários (1,018 milhão), de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Assim, em relação ao número de julho do ano passado, o saldo de 42,6 novas vagas ampliou em 1,4% a força de trabalho do setor. Responsável pela análise, o economista da CNC, Fabio Bentes, observa que, embora ainda não tenha sido retomado o cenário de voos diários registrados antes da pandemia (cerca de 2 mil/dia), o fluxo de aeronaves nos principais aeroportos do país vem apresentando crescimento robusto desde abril deste ano, tendo avançado 27% em julho e 1% em agosto.

“As perdas mensais de receitas, por exemplo, vêm recuando e tendem a reduzir à medida em que as barreiras à circulação de turistas forem relaxadas”, avalia o economista, creditando o panorama à ampliação da vacinação. Bentes analisa que a tendência é que os serviços, especialmente o turismo, ganhem mais dinamismo.

Serviços

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 5,8% para 6,2% a expectativa de crescimento do volume de receitas dos serviços em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de julho, divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, o volume mensal de receitas do setor foi o maior desde março de 2016.

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