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Coronavírus: MG adota medidas para diminuir impacto da crise no setor turístico

Micro e pequenas empresas de turismo de Minas Gerais passaram a contar com condições de financiamento facilitadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O Governo do Estado anunciou que as operações do banco com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), destinadas ao capital de giro desses empreendimentos, terão redução nas taxas de juros e ampliação do prazo de carência.

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Micro e pequenas empresas passaram a contar com condições de financiamento facilitadas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais

As medidas foram tomadas com o objetivo de amenizar os impactos econômicos e sociais no setor causados pela pandemia do coronavírus. Podem solicitar o crédito as empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e pertencentes a uma das mais de 90 atividades econômicas da cadeia do turismo. Atualmente, o estado conta com 60 mil negócios voltados ao trade turístico.

Os juros iniciais da linha de crédito caem de 7% ao ano (+ INPC) para 5% ao ano (+ INPC). O prazo de carência dobrou de seis para 12 meses, com pagamento em até 48 meses. O acesso ao crédito deve ser feito diretamente pela plataforma digital do banco ou por meio de um correspondente bancário, que pode ser consultado pelo site.

Equilíbrio financeiro

Para ter acesso aos recursos, as empresas também precisam estar em operação há pelo menos seis meses e inscritas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) – o cadastro pode ser feito gratuita e rapidamente pelo próprio empresário no site do Ministério do Turismo.

“O foco do Fungetur é, principalmente, o capital de giro e, por isso, as condições anunciadas são bem-vindas. Isso ajuda as empresas a se equilibrarem com pagamentos a funcionários e fornecedores, ou seja, mantê-las funcionando. Além disso, está em andamento uma negociação da Secult e secretarias de outros estados com o governo federal para ampliar as possibilidades de linhas de crédito do setor e atender melhor as micro, pequenas e médias empresas no país todo”, afirmou o secretário adjunto de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernardo Silviano Brandão.

Cemig e Copasa

Outra medida anunciada pelo Governo de Minas Gerais que beneficia as micro e pequenas empresas do setor turístico é a flexibilização de prazos para pagamento de faturas de serviços de energia (Cemig) e água (Copasa).

No caso da Cemig, consumidores comerciais classificados como microempresas que tiveram que paralisar suas atividades em função das restrições de funcionamento decretadas pelo Estado poderão parcelar os débitos em até seis meses. A solicitação deve ser formalizada junto aos canais virtuais da empresa e a medida vale até 30/4/2020, podendo ser prorrogada.

Já para faturas da Copasa, os clientes comerciais dos ramos de atividade paralisados de acordo com deliberação estadual terão prazos prorrogados: contas com vencimento cujo prazo seja até 20/4/2020, terão prazo para pagamento prorrogado para 20/5/2020. Já os que receberam aviso de suspensão de abastecimento entre os dias 23/2/2020 e 20/3/2020 terão o prazo para pagamento prorrogado para 20/4/2020.

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