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Hertz entra com pedido de recuperação judicial nos EUA e Canadá

O novo carro já está disponível na frota da Hertz

Em março, já por conta da queda repentina da demanda, a Hertz já tinha demitido 12 mil trabalhadores e concedido licença para mais 4 mil funcionários

A Hertz entrou com pedido de recuperação judicial (Chapter 11) nos Estados Unidos e no Canadá. Após 100 anos de negócio, a decisão tomada nessa sexta-feira (22) revela o tamanho do impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus. Até o fim de março, a Hertz Global Holdings Incorporation havia acumulado US$ 18,7 bilhões em dívidas, com apenas US$ 1 bilhão em caixa, o que consequentemente levou à esta atual situação insustentável.

As principais regiões operacionais globais da Hertz, como Europa, Austrália e Nova Zelândia, não estão incluídas no processo de falência anunciado nos Estados Unidos. “O impacto da Covid-19 na demanda de viagens foi repentino e dramático, levando a uma queda acentuada na receita da empresa e reservas futuras”, afirmou a empresa em comunicado.

Em março, já por conta da queda repentina da demanda, a Hertz já tinha demitido 12 mil trabalhadores e concedido licença para mais 4 mil funcionários – 25% de sua força de trabalho. Totalmente dependente das viagens, as empresas de aluguel de carro como a Hertz viu o aluguel de carros despencar nos últimos meses. Isto porque as pessoas alugam carros para férias em família e viagens corporativas também contam com carros alugados.

“A Hertz Global Holdings Inc. é uma das maiores empresas de aluguel de carros do país e entrou com um pedido de proteção contra falência após acumular dívidas de cerca de US$ 19 bilhões. Sua frota chega a 700 mil veículos que ficaram sem serviço devido à Covid-19. A empresa perdeu dinheiro nos últimos quatro anos consecutivos, incluindo US$ 58 milhões em 2019.

 

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