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Instituto Aupaba lança Manual do Artesanato com foco em turismo mais regenerativo

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Documento simples e didático facilita a aplicação da portaria do Ministério do Turismo (Divulgação/InstitutoAupaba)

Desde 2018, portaria do Ministério do Turismo assegura que os saberes originais sejam preservados. A partir disso, o Instituto Aupaba, com a coordenação geral de Jane Sampaio e Luciana De Lamare, produziu um manual que simplifica os critérios definidos na portaria, baseado no Programa do Artesanato Brasileiro, do Ministério do Turismo, que demonstra como o artesanato pode recuperar todo o seu potencial econômico, social, cultural, artístico e sua importância para o turismo regenerativo.

O Manual do Artesanato é um documento de 58 páginas que está disponível para download no site do Instituto Aupaba, onde, numa linguagem simples, explica como aplicar a Portaria de forma correta e destrincha e demonstra mais de 60 técnicas de artesanatos e seus desdobramentos.

“O artesanato regional está intimamente relacionado com tradições africanas, indígenas e de outros povos que chegaram aqui. Há, portanto, a necessidade de reaver e valorizar as técnicas e matérias-primas ancestrais. E para isso, o envolvimento da população é muito importante”, explica Jane Sampaio.

Ao conectar visitantes com saberes tradicionais, o artesanato cria experiências únicas e autênticas que vão além do consumo e incentivam uma relação mais respeitosa com os territórios visitados.

“A produção artesanal gera um impacto positivo, oferecendo alternativas sustentáveis, já que muitos desses objetos podem ser confeccionados a partir da reciclagem e aproveitamento de materiais, reduzindo a pegada ecológica do turismo”, enfatiza Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba.

A partir do uso de materiais locais e técnicas regenerativas, o artesanato contribui para a economia circular e minimiza o descarte. Pensando num turismo regenerativo, oficinas e vivências em artesanato podem ser incorporadas aos roteiros, trazendo maior envolvimento dos visitantes com a comunidade.  Dessa forma, o artesanato não se reduz a um produto, mas se torna um instrumento para fortalecer identidades, preservar a ancestralidade e promover um turismo que não apenas explora, mas que regenera.

 

 

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