Turismo histórico: RN pretende inaugurar Complexo da Rampa até dezembro

Prédio onde aconteceu a histórica foto de Vargas com Roosevelt

NATAL – Em dezembro de 2018, no final da última gestão do governo do Rio Grande do Norte, foi inaugurado o Museu da Rampa na capital potiguar. No entanto, neste período, apenas cerca de 55% de suas obras estavam finalizadas. Ainda em manutenção, a previsão é que de o memorial esteja pronto até dezembro de 2019 e possa começar a receber visitantes. Após a inauguração final, a atração contará com acervo e exposições sobre a Segunda Guerra Mundial, material que registrou a participação do Brasil no conflito, ao lado dos Estados Unidos.

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“Enquanto as obras não terminam, estamos estudando os tipos de gestão que existem hoje no Brasil. A nossa ideia é de que o museu faça parte da história do estado, resgatando as memórias da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, período que foi fundamental no processo de formação de Natal”, comentou Aninha da Costa, secretária de Turismo do Rio Grande do Norte.

Localizado em um ponto histórico da cidade – na pista em que os aviões estadunidenses partiram durante a guerra e ao lado do prédio onde aconteceu o marcante registro de Vargas na companhia de Roosevelt – o museu conta com uma estrutura moderna e promete ser uma grande atração para quem visita a região.

“Estamos investindo na inovação da oferta turística para que Natal não seja conhecida apenas por suas praias. Trabalhando junto ao Governo do Estado, estamos prestes a entregar o Museu da Rampa, um prédio histórico que serviu de base para a Segunda Guerra Mundial. O Sebrae tem feito um grande trabalho para fomentar essa temática”, comentou Yves Guerra, gestor de Turismo do Sebrae.

Turismo histórico

O Rio Grande do Norte tem investido cada vez mais no turismo histórico. Com a campanha “Tudo começa aqui”, o estado apresenta o estudo – realizado por historiadores e pesquisadores – de que o primeiro contato de estrangeiros com o Brasil aconteceu na região. O objetivo é convidar os brasileiros a conhecerem essa parte da história do país, como a influência dos americanos no consumo de produtos como a Coca-Cola e as calças jeans; e a influência da língua inglesa no vocabulário potiguar, como é o caso da palavra “Forró”, que é explicada como um possível neologismo da expressão utilizada pelos estadunidenses “For All”, comum nas festas que aconteciam na região.

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