Em março de 2018, as mudanças implementadas na cobertura do seguro viagem completam dois anos, porém ainda existem muitas dúvidas em relação ao produto. Assim, surgem muitas reclamações com relação à contratação do serviço. Em 2017, foram registradas 205 ocorrências até o mês de novembro.
“Avalie qual o tipo de cobertura você precisa. Vale a pena pesquisar o valor dos serviços médicos no país de destino para ter uma ideia. Além disso, observe não só as coberturas principais, veja nas entrelinhas”, explicou José Carlos de Menezes, diretor geral do Affinity.
De acordo com Menezes, as vantagens podem auxiliar em casos de cancelamento de viagem, assistência jurídica, extravio e atraso de bagagem, medicamentos, assistência odontológica, repatriação, extensão de internação hospitalar e de diárias em hotéis, e passagem de ida e volta para um familiar.
Alguns países exigem que o turista contrate um seguro de viagens como, por exemplo, destinos da Europa, que obriga o visitante a ter um serviço com cobertura mínima de € 30 mil. O Tratado de Schengen, que faz essa exigência, está em vigor em países como Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Itália, Irlanda, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia e Suíça, entre outros.
“Comunicação é a chave para que não exista nenhum mal entendido depois. Fale se pretende praticar algum esporte que possa trazer risco, por exemplo, diga qual será seu roteiro, repasse cada detalhe. Um bom diálogo vai resultar na contratação ideal e uma viagem tranquila, sem qualquer dor de cabeça”, completou Menezes.
Principais reclamações sobre o seguro viagem em 2017
Tipo de Reclamações | Número de Reclamações | Percentual de Reclamações |
Atraso no pagamento da indenização | 76 | 31,07% |
Negativa de indenização | 41 | 20% |
Divergência do valor da indenização | 7 | 3,41% |
Outros | 81 | 39,51% |
Total | 205 | 100% |
Fonte: Sistema de Reclamações da Susep 01/01/2017 a 30/11/2017