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Uber demite 25% dos funcionários e deve fechar 45 escritórios

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Empresa se concentrará nas atividades principais e abandonará projetos em desenvolvimento

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) vem afetando severamente os negócios da Uber. A empresa, que já demitiu 3,7 mil funcionários, deve cortar outros 3 mil devido ao fechamento de 45 escritórios em diversos países. A informação foi divulgada pela agência EFE, que teve acesso a um e-mail enviado na última segunda-feira (18) pela direção da empresa para seus trabalhadores. As demissões representam um corte de 25% na força de trabalho da empresa.

Além das demissões, Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, indicou na carta que iniciará um processo de reestruturação, concentrando-se apenas nas atividades principais da empresa, o transporte de pessoas e entrega de refeições. Com isso, alguns projetos da empresa devem ser deixados de lado no momento, como o desenvolvimento de veículos autônomos e a criação de uma rede de entrega de mercadorias.

Com a reestruturação e as demissões, a Uber estima economizar cerca de US$ 1 bilhão por ano. A economia estimada afetou o desempenho na bolsa de valores, fazendo com que as ações da companhia fechassem em alta de 6%, cotadas a US$ 34,48.

A empresa registrou um prejuízo de US$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2020, número quase três vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Somente em abril, auge da pandemia na Europa e nos Estados Unidos, a empresa registro uma queda de 80% no número de viagens realizadas.

A queda de desempenho provocada pela pandemia levou a empresa a abandonar os planos de se tornar rentável até o fim deste ano.

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