Com as constantes mudanças na forma como as pessoas se comunicam e consomem bens e serviços, é quase impossível imaginar como será o consumidor em 2030. Mas com dados baseados na pesquisa Future Traveller Tribes 2030: entendendo o viajante do futuro, a Amadeus apontou seis perfis para os viajantes do futuro. Veja abaixo as particularidades de cada um deles e o infográfico:
VIAJANTES POR OBRIGAÇÃO
- Limitado por “objetivos difíceis” – obrigações de estar em um lugar para atender algo muito específico, como assistir a uma conferência, reunião com um cliente ou um compromisso religioso.
- A favor de viagens sem complicações, escolhe o mínimo de opções quando se trata de reservas de voos.
- Exige sistemas de reserva intuitiva que podem alternar facilmente entre contas de despesa corporativa e despesas pessoais.
- Prefere reservar com antecedência.
- Tendem a ser viajantes regulares, acostumados a passar um tempo em aeroportos e, por isso, apreciam formas de entretenimento para passar o tempo.
- Viaja com um objetivo principal, mas está aberto a ofertas inteligentes para ter experiências extras de lazer que se encaixem em torno do seu objetivo.
BUSCADORES DE SIMPLICIDADE
- Tipicamente sem tempo e em busca de descanso.
- Feliz por terceiros gerenciarem todos os aspectos da viagem.
- Querem opções simples e transparentes.
- A crescente classe média de mercados emergentes vai alimentar o crescimento desta tribo.
- Está pronto para compartilhar seus dados, se isto trouxer algum resultado.
- Desejam receber ofertas de pacotes de viagens de provedores que oferecem garantia de segurança, conforto e facilidade.
CAÇADORES DE RECOMPENSA
- Consideram as viagens um tratamento merecido por terem uma estressante semana de trabalho.
- Exibem um desejo de se isolarem para atividades fundamentalmente egocêntricas.
- Procuram experiências que possibilitem uma excelente recompensa, como por exemplo, de passeios de helicóptero a spas no topo de montanhas exóticas.
- Aberto a personalização baseada em dados para ajudar a encontrar um equilíbrio entre conforto e eficiência, mas serviço pessoal, humano, também é fundamental para esta tribo.
- Propensos em adquirir experiências VIPs em aeroportos, como ter um representante dedicado de companhia aérea, ignorando os processos de check-in tradicionais Interessados em experiências compensadoras que ofereçam opções de’bem-estar’, por exemplo, exames de saúde na chegada ou sessões de spa.
VIAJANTE ÉTICO
- Pode tomar decisões para fazer uma concessão a sua consciência, como por exemplo, escolher um destino com o objetivo de impulsionar o turismo neste destino.
- Favorece as marcas de viagens que compartilham seus valores e assumem compromissos transparentes com as práticas éticas e eco-amigáveis
- Aberto à ideia de visitas virtuais – usando fones de ouvido de realidade virtual como Oculus Ri para “visitar” lugares que seriam inacessíveis por motivos éticos ou políticos.
- Pode viajar por razões éticas, como por exemplo, para contribuir com a construção de uma escola ou infraestrutura local.
- Favorecer opções de viagens e meios de transporte com menor emissão de carbono e são mais aberto a provedores com claro programa de compensação de carbono.
- Ficam felizes em comprometer o espaço para as pernas e outros luxos no voo por motivos ambientais.
BUSCADOR DE CAPITAL SOCIAL
- Tentam ganhar o “capital social” ao compartilhar suas experiências de viagens via redes sociais.
- São mais propensos a tomar decisões de viagens “validadas por usuários” por meio de coisas tais como listas de crowdsource.
- Pode monetizar sua própria presença nas mídias sociais, alterando a relação que têm com as marcas de viagens.
- Estão abertos à forte personalização, tais como opções de cabine, quartos de hotel, entretenimento e experiência.
- Estão abertos à viagens e marcas que incluem oportunidades ‘Klout-boosting’ em suas experiências.
PLURALISTA CULTURAL
- Usa a viagem como uma oportunidade para mergulhar em uma cultura desconhecida e não comercial.
- A satisfação de suas férias depende do realismo da experiência Inspirado principalmente pelo boca-a-boca por meio de, por exemplo, redes sociais online fechadas e de pequena escala.
- Aberto para a economia de compartilhamento, talvez para ficar com um local. Não determinado pelo preço mas sim pela autenticidade da experiência.
- Valorizam a impulsividade e experimentação de suas viagens, tornando-as menos sensíveis à promoções feitas antes da viagem.
- Geralmente está menos interessado em viagens “personalizadas”, relacionando-as a interesses comerciais, não-autênticos.