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Elementar meu caro Watson: supercomputador da IBM deve revolucionar viagens

Guilherme Araújo, da IBM

Guilherme Araújo, da IBM

Imagine ter acesso as melhores mentes do mundo em uma única mente. Um assistente cognitivo que lhe tornará o melhor profissional da sua área: essa é a promessa do Watson, o supercomputador da IBM.

Mais do que dispositivo IOS ou um canal de buscas, o Watson é uma visão do futuro, onde a tecnologia artificial é seu principal motor. Guilherme Araujo, executivo do IBM Watson, explica que o computador – que não é físico e funciona, na verdade como um sistema na nuvem – é como uma criança, com capacidade infinita de aprendizado, com a vantagem de nunca esquecer nada e com uma velocidade de aprendizado e cognição assustadoramente mais rápida que a humana.

Apenas um exemplo de sua potencialidade, o supercomputador leu toda a Wikipédia em apenas um dia. Outras façanhas incluem ser formado em oncologia, falar 12 línguas, guia de arte na Pinacoteca de São Paulo e até mesmo a co-criação de uma música, em parceria com X Ambassadors, Elle King e Wiz Khalifa, chamada Not Easy. A questão é que o computador permite um intenso potencial de personalização de serviços.

Como ele funciona?

Diferente dos dispositivos de sistemas dos smartphones atuais, o Watson entende a intenção da pergunta, independente de como ela seja feita. Ele não analisa apenas as palavras-chaves de uma frase, mas sim o que a pessoa realmente quer e precisa. Ele mensura emoções humanas, tendências sociais e estilos da língua. Rastreando sua base de dados, ele consegue identificar a melhor resposta, procurando soluções certeiras para os problemas.

Para acessá-lo é necessário fazer uma conta no Bluemix (que conta com um trial gratuito de 30 dias) e a partir de então, programá-lo com as informações desejadas para que realize funções específicas. A vantagem desse supercomputador é que ele tem a capacidade de aprender e melhorar seus processos e reações de acordo com o feedback lhe oferecido.

O maior cuidado, de acordo com o executivo da IBM, são as informações. “É preciso ensinar corretamente o Watson, com informações confirmadas e de confiança. Se alimentado com informações errôneas, ele reagirá com respostas errôneas”, explica.

A personalização das viagens

No mercado de viagens, as possibilidades do Watson são incontáveis. Araujo cita algumas: “Com um texto de 300 palavras, por exemplo, o Watson consegue identificar o perfil de uma pessoa, o que ela deseja, o que ela está sentindo. Tudo baseado na escolha das palavras de uma pessoa. Ele também consegue identificar através de imagens”, explica o executivo.

Entre o melhor exemplo de personalização da experiência, Guilherme lembra da marca de roupas North Face. Com milhares de opções de jaquetas, a loja contava com um alto índice de devolução. “Com tantas opções, as pessoas compravam, constantemente, a opção errada. Com o Watson, antes da compra, o cliente começou a passar por um filtro, que o direciona para uma compra mais certeira, levando em consideração os motivos pelos quais ele gostaria da roupa, a temperatura que vai enfrentar, cores, destinos e outras variáveis”, explica.

No turismo, o Watson pode ser utilizado para responder perguntas, identificar perfis, oferecer opções de roteiros e viagens assertivas, realizar reservar de carros, hotéis, passagens etc. “O Watson permite antecipar os desejos do consumidor”, destaca Araujo, que sublinha que o supercomputador conta com um nível de acuracidade de 96%.

As mil possibilidades do Watson

Entenda o que o Watson pode fazer:

 

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