Com o dólar cada vez mais alto, será que ainda vale a pena comprar determinados produtos nos Estados Unidos? Um levantamento feito pela Wise com base nos dados de consumo dos usuários de seu cartão, entre janeiro e agosto deste ano (em comparação a 2023), mostrou que muitos brasileiros ainda apostam em fazer compras no exterior, principalmente de eletrônicos.
Para realmente aproveitar a vantagem de adquirir um produto maia barato, tenha em mente, principalmente:
- a cotação do dólar do dia para fazer a comparação;
- a tributação;
- não pode fazer parcelamento;
- regras da Receita Federal para trazer o produto ao Brasil.
Se o seu desejo é comprar eletrônicos, como o iPhone, a lista feita pela Wise cotempla as novas versões do “16”, além Apple Watch 10 e AirPods 4 e mostra que SIM, comprar nos Estados Unidos ainda é mais vantajoso que aqui no Brasil, com uma diferença que pode chegar a 50%, ou seja, metade do preço! Veja:
- iPhone 16 128GB – custa US$ 799, convertido fica R$ 4.339,65 e é vendido por R$ 7.799 no Brasil – diferença de R$ 3.459,35
- iPhone 16 Plus 128GB – custa US$ 899, convertido fica R$ 4.882,78 e é vendido por R$ 9.499 no Brasil – diferença de R$ 4.616,22
- iPhone 16 Pro 128GB – custa US$ 999, convertido fica R$ 5.425,92 e é vendido por R$ 10.499 no Brasil – diferença de R$ 5.073,08
- Apple Watch Series 10 (alumínio) – custa US$ 399, convertido fica R$ 2.167,11 e é vendido por R$ 5.499 no Brasil – diferença de R$ 3.331,89
- Apple Watch Series 10 (titânio) – custa US$ 699, convertido fica R$ 3.796,51 e é vendido por R$ 9.299 no Brasil – diferença de R$ 5.529,49
- AirPods 4 – custa US$ 129, convertido fica R$ 700,64 e é vendido por R$ 1.499,00 no Brasil – diferença de R$ 798,36
*A comparação de valores dos produtos foi feita pela loja oficial da Apple nos Estados Unidos e no Brasil e a conversão de dólar para real conforme cotação da Wise no dia 27 de setembro de 2024.
DICAS PARA ECONOMIZAR NO EXTERIOR
Veja algumas dicas da Wize para fazer uma compra segura e vantajosa fora do Brasil:
- Compre em lojas confiáveis: procure sempre por lojas oficiais ou revendedores autorizados e então faça comparações de preço entre eles;
- Acompanhe o câmbio: com os preços anotados, confira como fica a compra dentro do câmbio do dia. Observar as oportunidades de queda ou alta de moeda que o mercado financeiro apresenta é o fator-chave para uma boa aquisição;
- Observe o IOF: cada operadora de câmbio oferece uma taxação e há serviços que oferecem oportunidades muito mais vantajosas em relação aos bancos tradicionais;
- Compre diretamente na moeda local: vale conferir as facilidades de uma conta multimoedas, como da Wise, que tem um cartão de débito internacional gratuito que permite comprar diretamente em dólar americano ou qualquer outra moeda internacional. O IOF aplicado pela Wise é de apenas 1,1% (cartões de crédito tradicionais podem cobrar até 5,38%). Você pode consultar o câmbio real do momento da compra, fazendo-a sem dúvidas ou surpresas desagradáveis no extrato;
- Atenção à declaração: é essencial seguir as normas da Receita Federal para evitar complicações. Ao retornar de uma viagem internacional, os brasileiros são obrigados a declarar os bens adquiridos no exterior. De acordo com as regras atuais, cada viajante pode trazer bens de uso pessoal ou destinados a presente, sem pagar impostos, dentro de uma cota de até US$ 1.000 para aqueles que chegam ao Brasil por via aérea ou marítima. Para quem entra no país por via terrestre ou fluvial, o limite é de US$ 500. Caso o valor total das mercadorias ultrapasse esses limites, o viajante deverá pagar um imposto de 50% sobre o valor excedente. Entretanto, se o aparelho for utilizado durante a viagem e for de uso pessoal, ele pode ser trazido mesmo que seu valor supere a cota.