Cidade do Rio deve movimentar R$ 2,6 bilhões com feriados de 2025, aponta Visit Rio

Serão onze datas, sendo cinco prolongados, dois regionais e quatro em fins de semana (Divulgação/Riotur/Rafael Catarcione)

Segundo levantamento do Visit Rio, o fluxo de visitantes esperado nos 11 feriados do calendário brasileiro deve injetar aproximadamente R$ 2,6 bilhões na economia carioca, o que promete aquecer ainda mais o setor. Desse total, cinco são nacionais e prolongados que, juntos, têm potencial para movimentar cerca de R$ 1,6 bilhão, já que proporciona mais dias de viagem.

Outras quatro datas cairão de fim de semana que, apesar de um impacto menor, ainda deve gerar R$ 751 milhões. E os dois feriados restantes são regionais, durante a semana e que tem expectativa de gerar uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 242 milhões.

“Os feriados desempenham um papel crucial para o setor, pois ajudam a manter a estabilidade da demanda ao longo do ano. Após o Carnaval em março, que marca o fim da alta temporada, teremos um feriado prolongado em abril e, logo em seguida, outro em maio, o que é extremamente positivo para o calendário da cidade”, disse Carlos Werneck, presidente-executivo do Visit Rio.

Veja calendário completo

• Paixão de Cristo (18 de abril, sexta-feira) ao Dia de Tiradentes (21 de abril, segunda-feira)
• Dia do Trabalho (1º de maio), Corpus Christi (19 de junho) e Consciência Negra (15 de novembro), que cairão em quintas-feiras;
• Independência (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro), que caem nos finais de semana;
• São Sebastião (20 de janeiro, segunda-feira) e São Jorge (23 de abril, quarta-feira).

“Embora os feriados regionais atraiam menos turistas de fora, eles desempenham um papel importante na economia local. Muitos cariocas utilizam esses dias para participar de atividades ao ar livre, visitar pontos turísticos e frequentar bares e restaurantes, impulsionando diretamente o setor”, explicou Werneck.

As estimativas foram baseadas em estudo realizado em parceria com o Ministério do Turismo. O cálculo considera o gasto médio per capita com hospedagem, alimentação, transporte, compras pessoais e atividades turísticas na cidade. Vale destacar que esses valores não incluem dados relacionados à geração de empregos, receitas de fornecedores ou outros impactos econômicos indiretos.