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Turismo brasileiro encara instabilidade no 1º semestre de 2025; entenda

Freepik Turismo brasileiro encara instabilidade no 1º semestre de 2025; entenda
Operadoras relatam retração em destinos e diversificação da oferta no semestre (Reprodução/Freepik)

O primeiro semestre de 2025 foi marcado por instabilidade e ajustes no setor de turismo. O Boletim Braztoa 2025 mapeou os principais fatores que mexeram com as operadoras brasileiras, do aumento inesperado do IOF até a expectativa pela COP30, que será realizada em novembro, em Belém.

Entre os destaques, o IOF foi apontado como um dos pontos de maior impacto imediato: “A falta de previsibilidade fragiliza a confiança do consumidor e pressiona custos e planejamento das operadoras”, alertou a entidade. Já nos Estados Unidos, destino historicamente preferido dos brasileiros, 45% das operadoras registraram queda nas vendas, reflexo de novas exigências, taxas adicionais e insegurança no processo de entrada.

As temporadas de neve e o verão europeu também entraram no radar. Superlotação e problemas de infraestrutura em 2024 provocaram ajustes estratégicos em operadoras que agora buscam diversificação, enquanto altas temperaturas e lotação na Europa geraram queixas, mas ainda sem retração significativa na demanda.

Na Argentina, o peso do câmbio e da inflação voltou a ditar a atratividade do destino. Já no Brasil, Belém ganha destaque por sediar a COP30: 41,9% das operadoras manifestaram receio de que falhas de organização prejudiquem o destino, mas parte do setor já aposta em pacotes específicos para aproveitar a visibilidade.

Para Fabiano Camargo, presidente do Conselho da Braztoa, o semestre evidencia “um cenário de instabilidade regulatória, econômica e geopolítica que impactou diretamente o setor”. Marina Figueiredo, presidente executiva, reforça que os resultados mostram a importância de acompanhar “o pulso do mercado” e antecipar tendências.

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