Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Opinião

OPINIÃO – Portugal reabriu as fronteiras para receber turistas brasileiros. E agora?

Por Rodrigo Rodrigues*

No último dia 1, há exatos 10 dias, Portugal anunciou sua reabertura para receber turistas brasileiros providos de um certificado digital COVID da União Europeia ou com teste PRC negativo realizado 72 horas antes do embarque ou com um teste antígeno com, no máximo, 48 horas. Com isso, fica revogada a obrigatoriedade do cumprimento da quarentena de 14 dias após a chegada ao país.

A notícia foi amplamente comemorada: lá e aqui.

De nossa parte, como empresa e profissionais do trade turístico, estávamos muito ansiosos com essa notícia de reabertura da fronteira de Portugal para brasileiros porque, além do ganho inegável para o turismo mundial, temos nossa unidade em Lisboa com operação própria (a partir dos produtos Small Groups).

Rodrigo Rodrigues, diretor Comercial da Schultz

Rodrigo Rodrigues, diretor Comercial da Schultz

Nosso desafio agora é, 18 meses depois, seguir levando passageiros brasileiros para este destino que está no nosso DNA. A nosso favor temos o fato de que desde o início da pandemia, não paramos. Pelo contrário, temos trabalhado com produtos e oportunidades para oferecer aos agentes e aos clientes experiências. Todas as empresas Schultz se adaptaram e desenvolveram formas de atuação na pandemia e para a retomada.

É importante reforçar que a nossa experiência na operação de pequenos grupos é um grande diferencial agregador. Ou seja, temos ampla experiência em trabalhar com pequenos grupos, o que vem sendo feito por outras empresas neste momento em razão da pandemia. De modo objetivo, não foi preciso nem criação, nem adaptação de produto – o que nos permite ter ainda mais velocidade na retomada.

Neste modelo, estamos falando de viagens com o limite de até 7 pessoas que buscam, em termos de atrativos, uma viagem mais tranquila, que dá prioridade a roteiros mais completos com visitas em muitas e diferenciadas regiões, em foco no turismo de massa. É isso que procuravam os 2,3 mil passageiros que levamos, em 2019, para este destino e neste modelo.

Um ponto que é preciso reforçar a atenção é com a segurança da venda, incluindo o agente e o viajante. Afinal, mesmo tendo reaberto as fronteiras, Portugal vai analisar, quinzenalmente, se este cenário muda. Mais: se o turista pegar a COVID-19 no país, ele deverá ficar pelo menos 14 dias lá, por conta própria.

Por isso, queremos trazer uma dica de segurança e transparência para o agente de viagens: não faça a venda a qualquer custo. Pelo contrário, priorize uma venda saudável e orientada para a segurança e garantia de embarcar e desembarcar seu passageiro.

* Rodrigo Rodrigues é diretor Comercial da Schultz Operadora

Receba nossas newsletters