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Aviação

CEO da Qatar Airways ataca CEO da Delta: “homem sem ética!”

Alkbar Al Baker, CEO da Qatar Airways, e Richard Anderson, CEO da Delta

Alkbar Al Baker, CEO da Qatar Airways, e Richard Anderson, CEO da Delta


A longa batalha entre as aéreas norte-americanas (American, Delta e United) e as companhias do Golfo (Qatar, Emirates e Etihad) ganhou um novo capítulo nessa sexta-feira (08/05). Isto porque, o CEO da Qatar Airways, Alkbar Al Baker, atacou o CEO da Delta, Richard Anderson, em artigo publicado no Arabian Business. De acordo com Al Baker, o CEO da Delta não é patriota, não tem dignidade, é considerado antiético e de uma fraca personalidade.

“Eu gostaria de dizer claramente que o sr. Anderson não é um patriota de seu país porque o que ele está fazendo é sufocar o interesse do público que viaja nos Estados Unidos. Eu acredito que o sr. Anderson jamais viu um CEO ser tão direto, ofensivo e absolutamente preciso ao expô-lo. O CEO da Delta trabalha contra os interesses de seu próprio país! Uma pessoa sem dignidade, sem ética, e na minha franca opinião, um homem de personalidade fraca”, disparou.

Como todos sabem, uma das maiores controvérsias da indústria da aviação até agora neste ano tem sido a batalha de “Open Skies” (céus abertos, em inglês) entre as três maiores aéreas dos Estados Unidos e as três maiores companhias do Golfo. As companhias American, Delta e United estudam um possível congelamento na expansão do número de voos realizados por companhias do Golfo, acusando-as de receberem subsídios e de terem tirado vantagem do orçamento anual.

Por outro lado, o site Wikileaks, no último dia 16 de abril, compartilhou um documento que revela o recebimento de US$ 155 bilhões de dólares por parte das companhias aéreas norte-americanas, em subsídios do governo federal, entre os anos de 1918 e 1998.

A US Travel Association (Associação de Viagens dos EUA) apontou que o que foi publicado pelo WikiLeaks é uma clara evidência da hipocrisia praticada pelas aéreas dos EUA. “As três companhias (United, Delta e American) construiram uma casa com teto de vidro”, frisou Jonathan Grella, da US Travel Association.

Por outro lado, representantes das companhias norte-americanas afirmam que os fundos do governo que serviram para construir torres de controle e pistas de pouso e decolagem são diferentes da verba utilizada pelas companhias do Golfo para empréstimos sem juros e isenções fiscais.

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