
O iPhone 17 foi apresentado nesta terça-feira (9) pela Apple e chega oficialmente ao Brasil no dia 19 de setembro, com preços que variam de R$ 7.999 a R$ 18.999. Além das novidades de design e inteligência artificial, um detalhe chamou atenção: em alguns modelos, o preço caiu em relação à geração anterior.
Isso reacendeu a dúvida dos consumidores: vale a pena comprar nos Estados Unidos, onde tradicionalmente os valores são mais baixos? Ou compensa mais adquirir no Brasil, onde a Apple reduziu parte dos valores? O M&E comparou para você!
Veja a diferença de preço entre iPhone 16 e iPhone 17
A versão de entrada é o melhor exemplo da redução. No ano passado, o iPhone 16 de 256 GB foi lançado por R$ 8.599 no Brasil. Agora, o iPhone 17 de 256 GB chega a R$ 7.999, uma queda de cerca de 7%. A versão de 512 GB também ficou mais barata, passando de R$ 10.099 para R$ 9.499 (redução de 6%).
Nos Estados Unidos, a queda foi ainda mais significativa: o modelo de 256 GB passou de US$ 899 para US$ 799, enquanto o de 512 GB caiu de US$ 1.099 para US$ 999.
Por outro lado, os modelos Pro e Pro Max tiveram reajustes. No Brasil, ficaram até R$ 500 mais caros, enquanto nos EUA subiram até US$ 200. O topo de linha, agora com 2 TB, chega a R$ 18.499 no Brasil e US$ 1.999 nos EUA.
Preços no Brasil x EUA
Com o câmbio atual em torno de R$ 5,40, os valores dos modelos vendidos nos EUA (sem impostos estaduais) ficam assim convertidos para reais:
- iPhone 17 (256 GB) → US$ 799 ≈ R$ 4.300 | BR: R$ 7.999
- iPhone 17 (512 GB) → US$ 999 ≈ R$ 5.400 | BR: R$ 9.499
- iPhone 17 Pro (256 GB) → US$ 1.099 ≈ R$ 5.900 | BR: R$ 11.499
- iPhone 17 Pro Max (2 TB) → US$ 1.999 ≈ R$ 10.800 | BR: R$ 18.499
A diferença chega a quase R$ 8 mil no modelo mais caro e R$ 3,7 mil no modelo de entrada.
O que mudou no iPhone 17
Além da queda de preço em alguns modelos, a nova geração traz:
- Tela de 120 Hz em todas as versões, inclusive no modelo básico.
- Recursos de inteligência artificial no iOS 26, como tradução em tempo real em chamadas.
- Novo iPhone 17 Air, ultrafino, com apenas 5,6 mm de espessura e acabamento em titânio.
Ou seja: não se trata apenas de atualização de hardware, mas também de ganhos de desempenho e usabilidade em toda a linha.
Vale a pena comprar nos EUA?
Na teoria, sim – se a compra for feita durante uma viagem já planejada e respeitando as regras da Receita Federal. O consumidor pode trazer até US$ 1.000 em compras sem pagar imposto; acima desse valor, há tributação de 50% sobre o excedente. Isso significa que:
- Um iPhone 17 de 256 GB (US$ 799) entra na cota sem taxas extras.
- Já modelos acima de US$ 1.000, como o Pro e o Pro Max, podem ser taxados. Mesmo assim, o preço final ainda costuma ficar menor que o brasileiro.
Por outro lado, há limitações: nos EUA, a compra é à vista; o dólar pode oscilar; e há risco de cobrança pela Receita caso o limite seja ultrapassado.
O novo iPhone 17 continua sendo bem mais barato nos EUA, especialmente nos modelos de entrada, que ficam dentro da cota de isenção. Para os Pro e Pro Max, mesmo com possível tributação, ainda há economia de milhares de reais.
Assim, para quem tem viagem marcada ou pode contar com amigos e familiares nos Estados Unidos, vale a pena comprar lá fora. Já para quem depende de parcelamento ou não quer correr riscos com a Receita, comprar no Brasil continua sendo a opção mais prática.