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Alexandre Sampaio, presidente do Conselho de Turismo da CNC, Marx Beltrão, ministro do Turismo, e Nilo Sergio Felix, secretário de Turismo do RJ
Um dos períodos mais atípicos da história do turismo brasileiro infelizmente chegou ao fim. Nesta última década, o Brasil passou a receber megaeventos inéditos e abrir definitivamente as portas para o turismo internacional. E nesta quarta-feira (21), a sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) foi palco do debate “Rio de Janeiro, o Portão de Entrada do Brasil”. Entre os presentes, além do presidente do Conselho de Turismo da CNC e FBHA, Alexandre Sampaio, a última reunião do ano também contou com o ilustre Ministro do Turismo, Marx Beltrão, o secretário de Turismo do RJ, Nilo Félix, e o novo presidente da Riotur, Marcelo Alves.
Logo de cara, o presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio, fez um resumo do que a instituição representa para o turismo nacional, além de detalhar algumas demandas do trade turístico para o futuro da cidade. Uma delas é a regulamentação da Airbnb. “Teremos que estudar a questão de como conviver com as plataformas de venda como a Airbnb. Não queremos acabar com ela, mas queremos que colabore com os tributos e assim recebam de forma legal os turistas”, frisou o presidente da CNC e FBHA.
Marx Beltrão, ministro do Turismo
Para o ministro, está é apenas uma das pautas que são consideradas essenciais para o desenvolvimento turístico do Rio de Janeiro e do Brasil. “Entendemos que chegou a hora de regulamentar o Airbnb. Estamos discutindo com membros do governo para uma regulamentação e, deste modo, todo mundo pode ganhar e andar ao lado da legislação”, disse Marx. “Já estamos também com uma MP pronta para resolver a liberação dos vistos, e agora só faltam detalhes para isto sair do papel. Além disso, temos mais uma medida provisória para aumentar os recursos da Embratur e da secretaria de promoção, que são poucos, enquanto estudamos a abertura de 100% do capital estrangeiro para as companhias aéreas, a fim de aumentar a competitividade e abaixar tarifas”, completou.
Marx Beltrão acredita ainda que o Rio de Janeiro precisa de investimentos de todas as esferas governamentais. “Os megaeventos passaram e a exposição gratuita já se foi. Começa agora o planejamento de 2017. Temos que aproveitar o legado e colocar o Brasil no topo do ranking dos países mais visitado do mundo. O governo tem que estar de mãos dadas com os empresários. Precisamos acabar com a burocracia do governo brasileiro. Só assim poderemos desenvolver o turismo, que é um dos maiores propulsores de renda e postos de trabalho no país”.
O secretário de Turismo do RJ, Nilo Sérgio Felix, acredita que o estado precisa de mais recursos para o Ministério do Turismo e Embratur. “Precisamos de uma Embratur mais forte para a nossa promoção no exterior. E o Rio de Janeiro faz parte desta força, já que recebemos 34% dos turistas que visitam o Brasil. Pontuamos vários itens para manter o Rio de Janeiro na prateleira dos agentes de viagens, como manter a ocupação hoteleira, a liberação dos cassinos para turistas e a políticos de céus abertos. Precisamos promover o destino e realizar ações e temos certeza que o ministro receberá nossa demanda”, disse Nilo.
