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New It acredita em ano difícil e aposta na Europa em 2014

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Pedro Menezes

Publicado - 16/01/2014 - 13:56

Nylvando Oliveira, Alexandre Gugel e Anna Lucia Galperin, diretores da New It
Nylvando Oliveira, Alexandre Gugel e Anna Lucia Galperin, diretores da New It

A New It Viagens & Turismo fechou 2013 com um resultado satisfatório. Esta é a avaliação de Nylvando Oliveira, diretor de operações, que falou com exclusividade ao M&E sobre as apostas da operadora para 2014. De acordo com o diretor, o pequeno crescimento da New It em um ano complicado é motivo de comemoração. “2013 foi um ano bom. Crescemos pouco, mas crescemos, cerca de 3%. Dou ênfase a nossa área de vendas do destino Europa, por exemplo, que cresceu significativamente, assim como os destinos nacionais.”, para 2014, Nylvando Oliveira espera um crescimento tímido da operadora, “O velho continente vem evoluindo muito e essa pode ser a nossa grande aposta para o ano da Copa, junto da Disney que sempre apresenta bons números.”

Com relação as medidas burocráticas optadas pelo governo federal, como o aumento do imposto sobre o cartão pré-pago e cartão de débito para compras internacionais, além de um possível aumento do dólar esperado para 2014, Nylvando acredita no retorno às antigas práticas. “O aumento do dólar já é histórico e temos experiência nisso. A fórmula é simples. A moeda americana não tem o poder de derrubar viagens. O que acaba atrapalhando nosso mercado é a oscilação da cotação. Já em relação as políticas adotadas pelo nosso governo, acredito que o aumento desses impostos fará o brasileiro voltar a adotar a política do dinheiro em ‘cash'”.

A Copa de 2014 está chegando e junto vêm os obstáculos. O diretor de Operações da New It não titubeou em afirmar que a margem de lucro das operadoras irão diminuir, uma vez que os serviços tendem a inflacionar os preços. “Temos de balancear, se não os preços dos pacotes vão às alturas. Obviamente, acabamos levando a culpa já que somos a vitrine do cliente, oferecendo pacotes com todos os serviços incluídos. O que vai acontecer no Brasil, é o que acontece na maioria das cidades que recebem megaeventos. Inflação do preço nas grandes metrópoles e a opção por hospedagens alternativas por parte da demanda em cidades próximas.”