
Embora tenha que lidar com uma queda de 17% do preço médio das tarifas, que acabará comprometendo seu resultado anual financeiro, a Ryanair já anunciou que seus passageiros poderão esperar por passagens ainda mais baratas durante este ano e pelos três primeiros meses de 2018. No entanto, a low-cost irlandesa sabe que precisa fazer alguma coisa para não registrar a mesma queda de 8% que teve no lucro trimestral durante o 1T16, período em que transportou uma média de 313 mil passageiros por dia. E uma decisão parece que será tomada em breve.
A ideia é que a Ryanair volte atrás e descarte o que implantou lá em 2016, quando permitiu que seus passageiros embarcassem com até duas bagagens de mão. A companhia vem sofrendo com diversos atrasos no portões de embarque por conta do enorme volume de bagagens não-despachadas que vem recebendo a cada voo. A ideia é voltar a decolar sem atrasos, além de poder retomar a clássica regra já praticada na Europa e EUA por todas as outras companhias comerciai, que permitem apenas uma bagagem de mão por passageiro.
A low-cost se segura, no entanto, nos números que devem ser comemorados em 2016, como o fato da taxa de ocupação média (Load Factor) ter alcançado os incríveis 95% no trimestre, o corte de gastos chegar a 6%, excluindo combustível, e a queda de 12% no CASM (Unit Revenue – calculado pelo total de despesas operacionais dividido pelo número total de ASMs produzidos).