O roteiro dos museus da cidade é um dos preferidos pelos turistas que visitam Salvador na temporada de verão, em busca de programação cultural. Em áreas de grande concentração turística, como o Centro Histórico, a circulação pelos museus cresce significativamente.
De acordo com o museólogo Wladimir Lima, responsável pelo Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia, a média de visitantes do local tem sido de 300 pessoas ao dia durante o verão. Destes, 60% são turistas.
O museu, localizado no Palácio do Rio Branco, tem entrada gratuita. Dividido em duas alas – República Velha e República Nova –, o memorial tem como acervo objetos de ex-governadores da Bahia doados por seus familiares, como medalhas, documentos, espadas e ombreiras, além de uma pinacoteca com 46 quadros.
No Largo do Pelourinho, a Fundação Casa de Jorge Amado, que reúne fotografias, vídeos, manuscritos e obras originais do famoso escritor baiano e de sua esposa, a também escritora Zélia Gattai, é outro espaço museólogo do Centro Histórico que recebe grande número de visitantes, especialmente na alta temporada.
“A média está entre 220 e 250 visitantes por dia. Dentre eles, a maior parte são turistas, um fluxo que cresce muito com a chegada dos navios de cruzeiro”, informou Thainan Abreu, atendente da Fundação. A taxa de acesso ao espaço é de R$ 5, com exceção das quartas-feiras, quando a entrada é gratuita.
O livro de registros do Museu Eugênio Teixeira Leal, também no Pelourinho, conta com assinaturas de visitantes de lugares como São Paulo, Rio de Janeiro, Volta Redonda (RJ), Recife e até de Camaçari, na Bahia. O local, que tem entrada franca, expõe cédulas, moedas, medalhas e condecorações.
Outros museus do Centro Histórico, como o Tempostal (com acervo de postais, fotografias e estampas históricas), Abelardo Rodrigues (peças de arte sacra) e Udo Knoff (azulejaria e cerâmica) também estão sendo beneficiados com o aumento do fluxo turístico na região.