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Aviação / Turismo em Dados

EXCLUSIVO: United retoma SP–Washington e terá até 31 voos semanais para o Brasil

Jacqueline Conrado, Country Manager da United no Brasil

Jacqueline Conrado, Country Manager da United no Brasil

A United Airlines terá uma oferta de até 31 voos semanais entre Brasil e Estados Unidos durante a alta temporada. E a grande novidade é a retomada da rota São Paulo–Washington, a partir de 6 janeiro, com três frequências semanais. Os detalhes do investimento da United no mercado brasileiro foram detalhados com exclusividade pela Country Manager da companhia no Brasil, Jacqueline Conrado, em entrevista ao M&E.

Segundo a executiva, o volume de reservas logo após o anúncio da reabertura das fronteiras já superou as expectativas da companhia. Foi o momento chave para a United decidir tornar diários os voos entre São Paulo e Chicago e de Rio para Houston, frequência que já é operada nas rotas São Paulo–Nova York e São Paulo–Houston.

“Nossa análise após o anúncio da reabertura mostra que há uma demanda super reprimida e uma enorme expectativa para esta alta temporada”, disse Jacqueline. “Por conta deste otimismo para com o mercado, a partir de 16 de dezembro, os voos de São Paulo para Chicago e de Rio para Houston voltam a ser diários. A grande novidade é a volta de Guarulhos–Washington, a partir 6 de janeiro, com três frequências semanais”, disse Jacqueline.

Ainda com relação a retomada da rota GRU-IAD, os voos serão operados todas às terças, quintas e sábados, portanto, a partir do dia 6 de janeiro. Na rota, está escalado o Boeing 767-300 com duas cabines, sendo 30 assentos Polaris (executiva) e 184 assentos em econômica, totalizando 214 assentos. Os voos partem de Guarulhos às 23h55 e chegam nos EUA às 08h do dia seguinte (hora local). Na volta, o voo deixa Washington às 22h25 e chega em São Paulo às 10h15 do dia seguinte (hora local).

Rotas para o Brasil na alta temporada

  • São Paulo–Washington: três voos semanais (B767: às terças, quintas e sábados, a partir de 6 janeiro)
  • São Paulo–Chicago: voo diário a partir de 16 de dezembro (B787)
  • São Paulo–Houston: voo diário (B777)
  • São Paulo–Nova York/Newark: voo diário (B777)
  • Rio–Houston: voo diário a partir de 16 de dezembro (B767)
  • Total: 28 voos semanais em dezembro e 31 voos semanais a partir de janeiro

Com isso, a United terá uma oferta de assentos entre Brasil e Estados Unidos maior do que a operada em 2019, antes mesmo da pandemia, e sem ter, pelo menos por enquanto, as frequências diárias nesta retomada GRU–Washington. E todo este investimento tem a ver com a importância que o mercado brasileiro tem para a companhia. Tanto é que a United foi a única que manteve seus voos diários entre Brasil e EUA na pandemia.

Nunca ter parado de voar para o Brasil: decisão acertada

united

United manteve voos diários entre Guarulhos e Houston durante a pandemia

“O Brasil é um dos mercados mais importantes para United no mundo, uma premissa que vinha antes da pandemia, já que em 2019 a United aumentou a oferta de voos e a concorrência encolheu”, disse Jacqueline. “O ano de 2019 foi excelente para a empresa e, com a chegada da pandemia, tivemos a decisão estratégica de manter o voo diário para Houston, sem nenhuma base financeira, apenas pelo compromisso com os brasileiros”, completou.

“Não queríamos deixar ninguém na mão, e o mercado acabou reconhecendo esse nosso investimento, o que nos deu a confiança para irmos adicionando novas operações, como os voos para Nova York”.

Segundo a executiva, a decisão de manter o voo foi totalmente acertada. “Não queríamos deixar ninguém na mão, e o mercado acabou reconhecendo esse nosso investimento, o que nos deu a confiança para irmos adicionando novas operações, como os voos para Nova York. Fomos a primeira companhia a colocar uma segunda rota em operação, mesmo com todas as restrições. Decidimos aumentar a oferta agora para novembro, em estratégia que já vinha sido pensada antes do anúncio da reabertura e, agora, com a reabertura definida, estamos novamente aumentando a oferta para o Brasil”, destacou.

Demanda reprimida e volta do corporativo

Embora não se possa falar sobre a porcentagem de crescimento nas vendas logo após a pandemia, Jacqueline Conrado está certa de que será uma alta temporada bastante movimentada, não só pela demanda reprimida, mas também pelo protagonismo cada vez maior da United no Brasil. “Este momento de recuperação, em alguns pontos, está mais rápido do que imaginávamos. Tanto é voltamos a contratar no país”, destacou a Country Manager.

United Tails

Será uma alta temporada bastante movimentada, não só pela demanda reprimida, mas também pelo protagonismo cada vez maior da United no Brasil

Ainda segundo Jacqueline, o Brasil tem um protagonismo muito grande na United, não só pelo plano de longo prazo, mas por conta da performance do mercado ao longo da pandemia e, agora, instantaneamente com o anúncio da reabertura das fronteiras. Um ponto destacado pela executiva foi a volta gradual do corporativo.

“O Brasil é muito fora da curva e tem tudo para recuperar as viagens corporativas de forma mais rápida e robusta do que em outros mercados. As pessoas perceberam que nem tudo dá para fazer online. O engajamento da equipe, os treinamentos e os negócios não tem condições de serem realizados virtualmente”, destacou Conrado.

Oferta para o Brasil até dezembro

A United Airlines retomará suas operações entre Rio de Janeiro (GIG) e Houston no próximo dia 13 de novembro, a princípio com três frequências semanais. Além do retorno ao Rio, o voo São Paulo-Chicago, desde o dia 5 de outubro, passou a contar com cinco frequências semanais. Já os voos de São Paulo para Houston e Nova York/Newark seguem sendo operados diariamente e continuarão com as mesmas frequências no verão.

  • São Paulo–Chicago: cinco voos semanais
  • São Paulo–Houston: voo diário
  • São Paulo–Nova York/Newark: voo diário
  • Rio–Houston: três voos semanais (a partir de 13 de novembro)

United manteve escritórios abertos e investiu em melhorias

O M&E quis saber o tamanho do desafio que Jacqueline Conrado enfrentou durante a pandemia, liderando uma das maiores companhias do mundo em um dos mercados mais importantes. “Tem sido um grande aprendizado para todo mundo. Passamos pela maior crise da história da aviação e aprendemos com tudo que aconteceu. A pandemia me deu a oportunidade de enxergar muitas oportunidades de melhoria, discutir investimentos no Brasil, o que não era possível em outro momento”, disse.

United (Abel Arciniega)

“Nossa frota de widebodies hoje é maior do que a nossa concorrência junta. E isso é ótimo para o mercado brasileiro, porque temos a oportunidade de trazer os melhores produtos ao Brasil”

A United manteve todos os escritórios no Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com uma menor redução de staff se comparado com as companhias concorrentes. “Isto porque sabíamos que precisávamos desta estrutura para a retomada do mercado. Realizamos melhoria de processos e investimento de pessoas, com muito treinamento, sempre com foco no cliente. É bom lembrar que fomos a única companhia que voou entre Brasil e EUA na pandemia”, frisou a Country Manager.

A United manteve todos os escritórios no Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com uma menor redução de staff se comparado com as companhias concorrentes. “Isto porque sabíamos que precisávamos desta estrutura para a retomada do mercado. Realizamos melhoria de processos e investimento de pessoas, com muito treinamento, sempre com foco no cliente

A companhia aproveitou a oportunidade para investir em mais treinamentos, além de se tornar mais ágil, mais eficiente e mais integrada ao mercado brasileiro, com olhar no perfil dinâmico do cliente. “Precisamos evoluir muito ainda, porque agora a barra está mais alta. Queremos liderar esse movimento de retomada, após um período de grande aprendizado”, destacou Jacqueline.

Os diferenciais de voar United

Jacqueline Conrado sabe bem que após a pandemia não vai faltar oportunidades para voar entre Brasil e Estados Unidos, seja com a United ou com outras concorrentes diretas. Mas a Country Manager para o Brasil reconhece que a United Airlines tem seus diferenciais. O principal deles é justamente o compromisso firmado com o Brasil durante a pandemia, no momento em que o mercado mais precisava.

“United provou o compromisso com o mercado brasileiro quando ele mais precisava. Seria incoerente de nossa parte abandonar o mercado naquele momento, como muitas outras fizeram, de um dia para o outro. Honramos o voo e estamos aqui cada vez mais fortes para transportar os passageiros entre Brasil e Estados Unidos”

“A United manteve o compromisso com o mercado brasileiro quando ele mais precisava. Seria incoerente de nossa parte abandonar o mercado naquele momento, como muitas outras fizeram, de um dia para o outro. Honramos o voo e estamos aqui cada vez mais fortes para transportar os passageiros entre Brasil e Estados Unidos”, disse Conrado. “E além disso, a United segue em constante evolução, seja no atendimento ou em termos de produto”.

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Rota São Paulo–Nova York serão operadas pelo B777-300, que é a aeronave maior e mais moderna da frota, com três cabines e direito a Premium Plus

Tanto é que a rota São Paulo–Nova York será operada pelo B777-300, que é a aeronave maior e mais moderna da frota, com três cabines e direito a Premium Plus. “Destaco também a excelência da companhia em produto e atendimento. Temos, há pouco tempo, a oferta de voos número 1 entre Brasil e EUA. Chegamos a ser líderes de mercado e mantivemos a oferta de voos na pandemia, o que indica o investimento sério da empresa por aqui. Para os clientes, queremos evoluir e melhorar a cada dia e posso garantir que muitas novidades virão por ai”, frisou.

Jacqueline lembra que a United não aposentou os widebodies, como aconteceu com outras concorrentes, o que, segundo ela, foi uma decisão extremamente acertada. “Nossa frota de widebodies hoje é maior do que a nossa concorrência junta. E isso é ótimo, porque temos a oportunidade de trazer os melhores produtos ao Brasil”, disse. “Além disso, ainda fizemos investimentos em aeronaves hipersônicas, com 100% de emissão neutra e viagens na metade do tempo, e mais recentemente na aquisição de uma série de aeronaves elétricas. Estamos em outro patamar, de olho no futuro”.

United também tem campanha de vacinação no Brasil

Jacqueline Conrado, da United

Jacqueline Conrado não escondeu o orgulho da exigência que a United fez nos EUA para vacinar seus colaboradores

A esmagadora maioria dos funcionários da United no Brasil já está vacinada, segundo Jacqueline. E o direcionamento da empresa é esse mesmo, porque a United sempre apoiou a ciência. “É por isso que o avião voa, né? Por conta da ciência. Então nada mais coerente do que colocar a segurança sempre em primeiro lugar. Digo que todos da United a bordo estarão vacinados em seu próximo voo”, destacou a Country Manager.

“Tenho orgulho de dizer que, nos Estados Unidos, a United foi uma das primeiras a exigir vacinas. Houve uma discussão pública por conta disso e outras empresas passaram a fazer a mesmas exigências, fazendo com que os casos de Covid-19 caíssem no país”.

Ela não escondeu o orgulho da exigência que a United fez nos EUA. “Tenho orgulho de dizer que, nos Estados Unidos, a United foi uma das primeiras a exigir vacinas. Houve uma discussão pública por conta disso e outras empresas passaram a ter as mesmas exigências, fazendo com que os casos de Covid-19 caíssem no país. Ou seja, a United está influenciando não só a aviação, mas outras indústrias também”, disse.

Foco em diversidade e inclusão

“O quão focada a United está em diversidade e inclusão é o que diz muito sobre o futuro da empresa”, disse a executiva, ao abordar a importância do foco que a United deu para este ponto. “Na maior crise da história da aviação, criamos uma área para trabalhar de forma assertiva e estratégica da diversidade, com a criação de um comitê do Brasil e posteriormente na América Latina. E hoje o comitê do Brasil é referêcia para matriz”, finalizou.

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