
Enquanto os Estados Unidos confirmam o aumento no custo para emissão de vistos de turismo, a expectativa do mercado brasileiro é que a medida não interfira de forma significativa no fluxo de viajantes. A avaliação é da Abav Nacional, entidade que representa mais de 2 mil agências de viagens em todo o país.
Com a nova cobrança, o valor total do visto B1/B2 sobe de US$ 185 para US$ 435 (aproximadamente R$ 2.400, na cotação atual). A taxa extra de US$ 250 passa a valer para todos os solicitantes, tanto em pedidos novos quanto em renovações, independentemente da nacionalidade.
Apesar do custo elevado, a validade de 10 anos do visto norte-americano ajuda a suavizar o impacto, segundo a presidente da Abav Nacional, Ana Carolina Medeiros. “É um valor considerável, mas diluído ao longo do tempo. Quem já tem o visto continua utilizando normalmente, e quem for renovar vai se preparar com antecedência”, explica.
Rotina de solicitação permanece
A associação reforça que não houve mudanças nos procedimentos. O processo segue com as mesmas etapas: formulário, pagamento, entrevista e checagem nos aeroportos. A Abav também destaca que as agências associadas estão preparadas para orientar os clientes diante do novo cenário.
“A recomendação é planejar a viagem com antecedência, considerando o tempo de agendamento e o custo atualizado”, pontua Ana Carolina.
Mesmo com o reajuste, os Estados Unidos seguem como um dos destinos internacionais preferidos pelos brasileiros, especialmente em férias escolares, roteiros de compras, intercâmbios e viagens em família.