Dados divulgados pela Organização Mundial do Turismo (OMT) mostram que países com econimas emergentes irão receber em 2015 mais turistas internacionais do que os países considerados economicamente avançados e em 2030, a diferença aumentará para 58%. De acordo com o estudo Rumo do Turismo 2030, destinos localizados na Ásia, América Latina, Europa Central e Oriental, Mediterrâneo Oriental Europa, Oriente Médio e África vão ganhar uma média de 30 milhões de chegadas de um ano, em comparação com 14 milhões nos destinos tradicionais das economias avançadas de América do Norte, Europa e Ásia e no Pacífico.
Haverá aumentos nas quotas de mercado globais da Ásia e do Pacífico (para 30% em 2030, acima dos 22% em 2010), o Oriente Médio (8% a partir de 6%) e África (a 7% de 5%), e novas quedas nas ações da Europa (a 41% de 51%) e Américas (14% de 16%), principalmente devido ao crescimento mais lento da América do Norte.
Em 2030, a região norte do leste da Ásia será a mais visitada do mundo, representando 16% das chegadas totais e tendo ao longo do sul da Europa e do Mediterrâneo, com uma quota de 15% em 2030.
Segundo o documento, as Américas devem continuar como terceiro maior receptivo de turistas – atrás de Europa e Ásia. A Europa segue com uma média de 16 milhões de chegadas extras por ano, resultante de uma taxa de crescimento muito mais moderado (+2,5% ao ano), mas em cima de uma base muito maior. Os restantes 10 milhões de chegadas adicionais anuais são gerados pelas Américas (5 milhões), África (3 milhões) e Oriente Médio (2 milhões).
Mas com um crescimento acentuado do receptivo na América do Sul. No subcontinente, o volume deve mais que dobrar: de 24 para 56 milhões de chegadas de turistas. Nas últimas décadas, o setor já cresceu bastante na América do Sul, saindo de 12 milhões, em 1995.