O HotelInvest e o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil(FOH) lançaram a 3ª edição do Placar da Hotelaria 2015. O Placar da Hotelaria 2015 é um estudo elaborado pela consultoria HotelInvest em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e apoio do Senac-SP. O Placar monitora o crescimento dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e aponta nesta edição o risco de superoferta de quartos após o evento.
A análise auxilia empresários e investidores a identificar locais onde não se deve estimular a construção de hotéis e mapeia três segmentos de hospedagem: econômico, midscale (3 estrelas) e upscale (4 estrelas). De acordo com a 3ª Edição, alguns segmentos de cinco cidades-sede (Manaus, Salvador, Brasília, Cuiabá e Belo Horizonte) apresentam alto risco de superoferta de quartos após o evento e devem ser observados com cautela.
Segundo o presidente do FOHB, Roberto Rotter, o estudo é uma fonte de auxílio para dar suporte ao desenvolvimento sustentável da hotelaria nacional, mostrando a necessidade do planejamento cauteloso para novos investimentos. “Os eventos em si, mesmo os de grande porte, não justificam a construção de novos hotéis. Através do Placar da Hotelaria buscamos mostrar que é necessário construir um ambiente adequado à realidade do país e possam colher resultados positivos a longo prazo”, afirma Rotter.
Dentre as cidades que apresentam alto risco de superoferta em ao menos uma das três categorias hoteleiras analisadas, Manaus e Salvador são as que vivem a situação mais delicada. Já Belo Horizonte, Brasília e Cuiabá, que antes eram classificadas como cidades de risco moderado, agora passam a figurar no grupo de alto risco. Na capital mineira, isso ocorre nos segmentos econômico e midscale. Em Brasília e Cuiabá, o mercado midscale também apresenta risco alto de superoferta.
São Paulo e Rio de Janeiro são casos onde o risco de superoferta é baixo. A dificuldade de viabilizar novos hotéis decorre da falta de terrenos adequados e da competição com empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais. As taxas de ocupação dos hotéis nas duas capitais são maiores que 70%. Curitiba e Porto Alegre também são consideradas cidades com baixo risco de oferta excessiva de quartos de hotéis após a Copa.