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Senado vota apoio às micro e pequenas empresas

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Igor Regis

Publicado - 24/04/2020 - 09:19

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, confirmou o prazo para votação na manhã desta quarta-feira (22). (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

O Senado adiou para a manhã desta sexta-feira (24) a sessão remota para votar o projeto de ajuda às micro e pequenas empresas. O texto é um substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei nº 1.282/2020, que cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para o desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios.

De acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o motivo do adiamento da sessão é dar mais tempo aos senadores para analisarem o parecer da relatora do projeto, senadora Kátia Abreu (PP-TO). “Seria mais prudente a gente ter mais essas horas para aprovar um projeto que possa ser sancionado”, disse o presidente da Casa. A medida foi votada na Câmara dos Deputados na noite da última quarta-feira (22).

Alcolumbre é favorável ao projeto, que prevê a transferência de R$ 10,9 bilhões de crédito a serem pagos sob juros de 3,75% ao ano, “enquanto aplicados nas operações de crédito contratadas no âmbito do Pronampe”, conforme o texto em discussão. “Esses recursos vão assegurar os empregos, garantir a estabilidade econômica e dar segurança para os trabalhadores brasileiros nesse setor importante que o projeto de lei vai abarcar”.

A proposta é original do Senado, elaborada pelo senador Jorginho Mello (PL-SC). Por isso, após a apreciação no plenário do Senado vai à sanção presidencial. Na segunda-feira (27), como é de praxe, Alcolumbre faz reunião com líderes das legendas com representação no Senado, por meio de teleconferência, para estabelecer a agenda de votações da próxima semana. De acordo com ele, a intenção é votar propostas que tenham urgência e unificar projetos de lei que tenham similaridade com medidas provisórias em tramitação no Congresso Nacional.

Suporte financeiro direto , empréstimos e alívio de dívidas, bem como um relaxamento temporário das regulamentações (por exemplo, compensação por cancelamentos de voos) são algumas das receitas sugeridas pela Iata à Europa para enfrentar a crise aérea.

Com informações de Agência Senado