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Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty
A BORDO DO ICON OF THE SEAS – Lançar o maior navio do mundo não gera preocupações para o presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, em relação a um possível excesso de oferta. Nesta quarta-feira (24), em conversa com os jornalistas a bordo do Icon, ele garantiu que o Grupo chegou exatamente onde queria.
“Esta sempre foi a estratégia que traçamos: ter as principais marcas em cada um dos segmentos chave. Olhe para a marca Royal, líder no espaço contemporâneo de família multigeracional. A Celebrity é líder no espaço premium. A Silversa é líder no ultra luxo, e também são líderes em expedição. Queremos ter as melhores marcas, as melhores experiências, os melhores navios, as melhores pessoas, os melhores destinos”, garantiu
“Olhe para a marca Royal, líder no espaço contemporâneo de família multigeracional. A Celebrity é líder no espaço premium. A Silversa é líder no ultra luxo, e também são líderes em expedição”
De acordo com ele, esta é uma fórmula vencedora. “Todas as nossas marcas tem demanda globalmente, então não estamos obtendo demanda de um único mercado. Portanto, acredito que nossa capacidade de gerar demanda de qualidade é muito única em relação aos outros na indústria. E também vamos para 1.000 destinos diferentes. Nossos clientes, quando acordam e começam a sonhar, sonham para onde vão e qual é a melhor plataforma para levá-los lá”, disse.
“Acredito que nossa capacidade de gerar demanda de qualidade é muito única em relação aos outros na indústria”
Segundo o presidente, ter esse portfólio diversificado de destinos também gera outra onda de demanda de qualidade. “E quando você conecta isso às melhores marcas, melhores experiências, melhores navios, melhores pessoas, melhores destinos, tudo isso resulta em sucesso e, certamente, na capacidade de gerar uma demanda significativa e superar a oferta”, complementou Liberty.
Indústria de cruzeiros
Na visão de Jason, a indústria de cruzeiros ainda ocupa uma fatia muito pequena da indústria de viagens. “Apesar disso, vejo com clareza que o consumidor claramente começou a mudar. Eles querem muitas experiências. Acho que depois da pandemia de Covid-19 a apreciação por amigos e família e pela criação de memórias multigeracionais ou com amigos chegou a um nível totalmente diferente. E acho que os cruzeiros realmente subiram na consideração para as férias. E, felizmente, esse é o negócio no qual estamos. E temos os melhores sonhadores e inovadores e pessoas operacionais do mundo que vivem nossa missão de proporcionar as melhores férias do mundo”, avaliou.
Diferença entre navios
Questionado sobre a diferença do Icon of the Seas para os demais navios da Royal, ele garantiu que trata-se de uma classe totalmente diferente, embora esteja incrivelmente conectada à classe da qual difere, a classe Oasis. “Na minha opinião a Classe Oasis é a classe de navio mais bem-sucedida que já introduzimos na indústria e certamente para a marca Royal Caribbean. E ao longo da última década, aprendemos muito sobre operar essa marca e sobre como as pessoas recebem a experiência, e as pessoas adoram a classe Oasis. Ela tem tantos elementos fenomenais. É um ótimo produto para navegar no Caribe, no Mediterrâneo, para onde a maioria das pessoas quer ir”, salientou, reforçando as novidades do Icon.
“No Icon temos o Aqua Theater e isso é uma evolução beirando a revolução. Isso é radicalmente diferente. Em primeiro lugar, o espaço é totalmente diferente. Evoluiu realmente. E então você olha, por exemplo, para as cabines. São cabines, mas são incrivelmente diferentes. Muitas das categorias são radicalmente diferentes de qualquer coisa que já tenhamos criado antes. Mas, novamente, é muito focado em nosso mercado alvo. Então, tiramos muitas coisas da classe Oasis, e, filosoficamente, sempre aplicamos a mesma fórmula. Temos tradição, evolução e revolução. Existem muitos elementos que nossos hóspedes adoram, e eles não querem que seja mexido” finalizou.
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