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Política / Roadshow Nacional

Embratur deve virar agência este mês: “teremos problemas se não acontecer”, diz Lummertz

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur (Eric Ribeiro/M&E)

BRASÍLIA – O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, prestigiou a 5ª etapa do Roadshow M&E Nacional, que acontece no Royal Tulip Brasília Alvorada, capital federal. Ao lado de José Gayoso e Gilson Lira, também da Embratur, Lummertz aproveitou a oportunidade e falou ao M&E sobre dois assuntos que estão em alta para o órgão turístico: os tão esperados vistos para estrangeiros e a transformação da Embratur numa agência promocional.

“Já foi feito um pedido de urgência e a expectativa é de que o Congresso Nacional vote a proposta na última semana de setembro, momento em que se comemora o Dia Mundial do Turismo. Digo que teremos problemas se isto não acontecer. Estamos fazendo todos os esforços para chegarmos ao fim do ano com a agência pronta para trabalhar. Essas são as nossas pretensões, e eu ficaria pessoalmente decepcionado se o Congresso não desse este passo. Mas acredito que com a força da bancada do turismo nós sairemos vitoriosos”, destacou Lummertz.

Com relação a liberação de vistos, Lummertz acredita que o Brasil já ganha em curto prazo. A ideia do visto eletrônico também deve se estender para Arábia Saudita, Qatar, Índia e China. “Nós teremos ganhos no curto prazo com a liberação, mas serão maiores se tivemos uma ampliação do investimento promocional. A Embratur com recursos financeiros vai promover o Brasil de forma geral, com foco na América do Sul, que é prioridade, mas o ticket médio de uma família norte-americana é muito maior do que uma argentina. É mais fácil promover com visto eletrônico do que com o visto tradicional, logo é um ganho muito grande”, disse.

A abertura de capital das companhias aéreas também é importante, porque também abre mercado para low-costs. Sinal de que o mercado amadurece. Isto é o que pensa o presidente da Embratur, que ainda acredita que o Brasil precisa aprender a tomar decisões e ser capitalista. “O país não pode ser mais ou menos capitalista, porque fica tudo deformado. E hoje nosso país é um saco de impostos e juros. Hoje não poupamos e nem investimos. O Brasil hoje é um país sem condições reais de investimento para acima de 13% ao ano, porque só poupa 13% do PIB”.

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