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Denominada pela Organização Mundial de Saúde como Ómicron, a variante é considerada um caso “de preocupação” por ser mais contagiosa quando comparada com outras cepas do vírus
A descoberta da nova variante da Covid-19 levou a uma onda de restrições de viagens de países da África, num momento em pelo menos 11 países começam a constatar os primeiros infectados. Poucos dias depois da descoberta, foram identificados no último sábado (27) dois casos no Reino Unido, dois na Alemanha e um em Itália, todos ligados a pessoas que viajaram de países africanos. Na véspera, já tinha sido descoberto um caso na Bélgica.
A nova variante apareceu em mais países europeus no sábado, poucos dias depois de ser identificada na África do Sul. O Reino Unido, por exemplo, endureceu suas regras sobre o uso de máscaras e sobre o teste de chegadas internacionais depois de identificar dois casos. Novos casos foram confirmados no sábado na Alemanha e na Itália, com Bélgica, Israel e Hong Kong também relatando que a variante foi encontrada em viajantes.
Já são 11 nações, espalhadas em quatro continentes, com casos confirmados. Neste domingo (28), as autoridades de saúde de Nova Gales do Sul, estado mais populoso da Austrália, registraram duas infecções pela nova cepa. Os países que confirmaram casos da Ômicron estão na África, na Europa, na Ásia e na Oceania. São eles: África do Sul, Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Bélgica, Botsuana, Israel, Austrália e Hong Kong.
África do Sul, Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Dinamarca, Bélgica, Botsuana, Israel, Austrália e Hong Kong já tem infectados com a nova variante
Denominada pela Organização Mundial de Saúde como Ómicron, a variante é considerada um caso “de preocupação” por ser mais contagiosa quando comparada com outras cepas. Ela fez com que quase todos os Estados-membros da União Europeia, Estados Unidos, Brasil, Canadá, Austrália e Japão fechassem as fronteiras. Neste caso, África do Sul, Botswana, Eswatini, Namíbia, Lesoto e Moçambique são incluídas em quase todas as situações.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a obrigatoriedade para todas as pessoas que entrem no país de realizarem um teste PCR até ao segundo dia da estadia e de se auto-isolarem até terem um resultado negativo. Apesar da medida, a comunidade científica considera que a proibição de viagens pode já ser insuficiente para impedir a circulação da variante Ómicron pela Europa, diz a Reuters.
O governo sul-africano declarou insatisfação contra as proibições de viagens, que as encara como um “castigo” por ter detectado a nova variante. As proibições, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país, “são o mesmo que punir a África do Sul pela sequenciação genômica e pela sua capacidade para detectar novas variantes mais rapidamente”.
