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Destinos

Greve na Catalunha afeta voos, cruzeiros e atrações nesta sexta-feira (18)

Manifestações na Catalunha afetam o Turismo nesta sexta (18). (Foto: Reuters/Albert Gea)

Manifestações na Catalunha afetam o Turismo nesta sexta (18) (Reuters/Albert Gea)

A greve geral na região da Catalunha, na Espanha, que acontece nesta sexta-feira (18), já gera grandes impactos no setor de Turismo. Até o momento 55 voos já foram cancelados no aeroporto Barcelona/El Prat. A maioria dos cancelamentos (36) atinge a Vueling, companhia que conta com o maior número de frequências no terminal. A Iberia cancelou 12 voos na ponte aérea Madri-Barcelona. Apesar do movimento, o aeroporto funcionou normalmente nas primeiras horas da manhã.

Os cruzeiros marítimos também foram afetados. A TUI Cruises, joint venture entre a holding TUI AG e a Royal Caribbean Cruises Ltd, desviou dois navios que estavam programados para aportar em Barcelona nesta sexta. Os navios Mein Schiff 3 e Mein Schiff 4, que juntos somam mais de 5 mil passageiros, foram redirecionados para outros portos.

A MSC Cruzeiros cancelou todas as suas excursões na cidade catalã e em seus arredores e recomendou aos hóspedes e tripulantes que não deixassem o navio. Para os que, ainda sim, decidissem desembarcar, a armadora recomendou que evitassem áreas de manifestações e disponibilizou um serviço de transporte regular entre o navio e a saída do porto.

Apesar das recomendações, a MSC afirma que a operação em terra segue funcionando normalmente. A companhia ainda decidiu acelerar a chegada em Barcelona para ter mais tempo para procedimentos de embarque e desembarque.

Entre as atrações afetadas, destaque para o fechamento da Basílica da Sagrada Família, uma das principais atrações de Barcelona, e para o clássico Barcelona x Real Madrid, adiado pela Federação Espanhola de Futebol em virtude dos protestos. A Ópera do Liceu e o mercado Boqueira também cancelaram suas atividades. Os atos ainda bloqueiam as principais rodovias da região e a fronteira com a França.

Entenda o caso

As paralisações e manifestações têm como motivo central a decisão da justiça espanhola de condenar os líderes do movimento de independência da Catalunha. Ao todo, nove líderes do movimento separatista foram julgados pela Suprema Corte pela tentativa fracassada de independência em 2017. Os réus foram absolvidos da acusação de rebelião considerada mais grave, mas receberam penas de prisão que vão de 9 a 13 anos.

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