
Durante a abertura da assembleia plenária do Conselho Geral dos Italianos no Exterior (Cgie), na Farnesina, nesta segunda-feira (16), o vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, disse que “a lei da cidadania desejada pelo governo colocou as coisas em ordem, era hora de acabar com as fraudes”. Agora, o direito pela ancestralidade abrange somente duas gerações.
“Muitas pessoas estavam lucrando com a italianidade […], é uma lei que o Parlamento pode mudar caso acredite, mas não podemos mais tolerar as agências desonestas que lucram disponibilizando passaportes italianos para aqueles que não têm direito a eles”, pontuou.
E ainda acrescentou que “existem pequenos municípios onde a maior parte dos italianos são pessoas brasileiras [de origem]”, assim como se descobriu “que muitos no exterior se tornaram italianos graças a um mesmo antepassado”.
Para o Cgie, a nova lei “condicionou a muitas variáveis, gerando disparidades de tratamento entre compatriotas, especialmente se tiverem outra cidadania”.
Todos os 63 conselheiros do Cgie irão debater as pautas até 20 de junho, e hoje (17), serão recebidos pelo presidente da República, Sergio Mattarella, no Palácio Quirinale, em Roma.