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Nova lei de cidadania ‘acabou com fraudes’, segundo vice-premiê italiano

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Beatriz do Vale

Publicado - 17/06/2025 - 09:51

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Lei da cidadania está entre os itens da pauta da reunião do Cgie, juntamente com a segurança do voto no exterior e os incentivos ao retorno à Itália (Reprodução/Ansa)

Durante a abertura da assembleia plenária do Conselho Geral dos Italianos no Exterior (Cgie), na Farnesina, nesta segunda-feira (16), o vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, disse que “a lei da cidadania desejada pelo governo colocou as coisas em ordem, era hora de acabar com as fraudes”. Agora, o direito pela ancestralidade abrange somente duas gerações.

“Muitas pessoas estavam lucrando com a italianidade […], é uma lei que o Parlamento pode mudar caso acredite, mas não podemos mais tolerar as agências desonestas que lucram disponibilizando passaportes italianos para aqueles que não têm direito a eles”, pontuou.

E ainda acrescentou que “existem pequenos municípios onde a maior parte dos italianos são pessoas brasileiras [de origem]”, assim como se descobriu “que muitos no exterior se tornaram italianos graças a um mesmo antepassado”.

Para o Cgie, a nova lei “condicionou a muitas variáveis, gerando disparidades de tratamento entre compatriotas, especialmente se tiverem outra cidadania”.

Todos os 63 conselheiros do Cgie irão debater as pautas até 20 de junho, e hoje (17), serão recebidos pelo presidente da República, Sergio Mattarella, no Palácio Quirinale, em Roma.