O The Walt Disney World Company divulgou os resultados operacionais e financeiros referentes ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2023, findo no dia 31 de dezembro de 2022, com destaque para a receita que cresceu 8% e chegou a 23,5 bilhões de dólares. Já o lucro líquido das operações contínuas, que representa justamente as atividades comerciais regulares de uma empresa, chegou a US$ 1,2 bilhão, uma alta de 11% em relação ao primeiro trimestre fiscal de 2022.
“Depois de um primeiro trimestre sólido, estamos embarcando em uma transformação significativa, que maximizará o potencial de nossas equipes criativas e nossas marcas e franquias”, disse Robert Iger, CEO da The Walt Disney Company, que está de volta ao comando após a saída de Bob Chapek. “Acreditamos no trabalho que estamos fazendo para reformular nossa empresa em torno da criatividade, reduzindo despesas, o que levará a um crescimento sustentável e a lucratividade, nos posicionando melhor para enfrentar futuras disrupções e desafios econômicos globais”, completou.
Parques, Experiências e Produtos da Disney
A receitas de Parques, Experiências e Produtos da Disney no trimestre aumentou 21%, para US$ 8,7 bilhões, e a receita operacional do segmento aumentou 25%, para US$ 3,1 bilhões. Segundo a empresa, os resultados operacionais mais altos neste 1º trimestre refletem o aumento dos visitantes nos parques do mundo todo, enquanto a alta na receita operacional nos parques dos Estados Unidos está diretamente relacionada a um maior gasto dos hóspedes, embora compensado pela inflação.
Os volumes de receita mais altos foram atribuídos ao aumento nos dias de cruzeiro e nas pernoites nos hotéis ao redor do mundo. O crescimento dos gastos dos hóspedes, no geral, deveu-se a um aumento da média per capita de receita de ingressos, impulsionada pelos serviços Genie+ e Lightning Lane, lançados no trimestre do ano anterior. A alta também está ligada aos resultados dos parques da Disney em Paris, Tóquio e Xangai.
“Os resultados operacionais mais altos na Disneyland Paris foram devidos a um aumento nos volumes de visitantes e gastos. Já o crescimento dos gastos dos hóspedes foi impulsionado por um aumento nos preços médios dos ingressos e maiores tarifas médias diárias de quartos de hotel”, informou a Disney, em comunicado.
Corte de gastos e demissão de colaboradores
Quando anunciou o retorno de Bob Iger para liderar novamente como CEO, em novembro de 2022, o Walt Disney Company sabia que precisava de uma restruturação. O executivo tinha deixado a empresa em 2021, após mais de 40 anos, e voltou para assumir a função que até então era de Bob Chapek. E foi Iger que anunciu o corte de 7 mil postos de trabalho, justamente como parte da restruturação para cortar gastos que pode chegar a uma economia de US$ 5,5 bilhões.