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“Patrimônio natural é maldição do Brasil”, diz Lummertz

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur

Para o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, o patrimônio natural do Brasil e a riqueza de recursos é uma maldição para o País. “É como se tivéssemos uma mina de ouro. Essa é a síndrome dos países ricos. Somos amaldiçoados pela própria riqueza. Como têm todo esse potencial de crescimento, os governos tendem a esperar para agir. É um mal”, aponta o presidente que critica a falta de investimento do governo para o desenvolvimento turístico do país.

O executivo lembra que países com muito menos recursos naturais que o Brasil têm, por contrapartida, recebido muito mais turistas e apresentado maior diversificação na oferta de produtos e serviços, a exemplo da Argentina que conta com três principais produtos: Buenos Aires, Bariloche (turismo de neve) e Mendoza (turismo de vinhos) e recebe cerca de 6 milhões de turistas. “Enquanto alguns países investem centenas de milhões no setor, o Brasil conta com apenas US$ 17 milhões para promoção. Os governos precisam entender que nenhum outro setor oferece isso. Temos potencial para um século de desenvolvimento econômico a partir do turismo, com as marinas, gastronomia, cultura, crescimento hoteleiro, desenvolvimento de infraestrutura, transporte, parques turísticos etc.”, enfatiza Lummertz.

Visando mostrar a importância do segmento a nível internacional, a Embratur contou com a presença de três deputados federais, entre eles, Paulo Azi, principal relator na Câmara pelas mudanças na Lei Geral do Turismo, abertura de capital para aéreas estrangeiras, implementação do visto eletrônico e a transformação da Embratur em agência.

Lummertz destacou que é essencial que os deputados vejam que o Turismo não cresce apenas o seu setor, e sim a economia de todo o país. “Essa não é uma atividade segregada. O turismo abarca 53 setores. Não é um segmento, é uma dimensão econômica. E para isso é preciso internacionalizar o Turismo. Se não fizermos esse movimento não teremos capitalização, investimento e fluxo. Não seremos competitivos”, exclama o presidente que cita o exemplo do agrobusiness. Apenas após a internacionalização do agrobusiness que o Brasil tornou-se competitivo, disputando mercado com os Estados Unidos como maior exportador de comida do mundo.

“Nossa participação no turismo internacional não chega a 0,6%. A internacionalização melhora os negócios. Precisamos conectar o turismo: investidor, abertura de capital das aéreas, interconectar”, finaliza.

EMBRATUR FOCA NA PROMOÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Principal portão de entrada de estrangeiros, a Embratur continua apostando no Rio de Janeiro para atrair os turistas internacionais. Para isso, o órgão se reunirá com 40 blogueiros durante a WTM, afim de apresentar a agenda da capital fluminense.

Segundo o executivo, o destino tem se provado ser muito seguro durante os megaeventos, como Carnaval, Réveillon, Copa do Mundo, Olimpíadas e Rock in Rio. “Durante grandes aglomerados de pessoas o Rio é mais seguro do que as capitais europeias que têm risco de atentados terroristas”, pontua o presidente que lembra que durante os megaeventos não foi realizada nenhuma causalidade fora do esperado.

Com um total de 44 cooperados, sendo 13 institucionais, a Embratur participa com menos profissionais este ano. Em 2016 foram 62 co-expositores. Porém, Lummertz afirma que a qualidade aumentou e que mais negócios são esperados esse ano. O motivo da queda se dá pela taxa que passou a ser cobrada pelo órgão. “Agora só participa aqueles que estão verdadeiramente interessados”, complementa. Este ano a empresa participa com um estande de 300m².

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