A vice-presidente executiva para Assuntos Públicos e Políticas da Associação de Viagens dos Estados Unidos (US Travel Association), Tori Barnes, reagiu às informações de que grande parte dos norte-americanos será excluída da lista de turistas que podem entrar na Europa a partir desta quarta-feira (1/7), dia de reabertura de fronteiras intercontinentais. “A decisão da União Europeia é extremamente decepcionante e um passo atrás na reconstrução da economia global”, disse.
A UE e autoridades dos países daquele continente revelaram ao New York Times que os EUA pressionaram bastante para serem incluídos na lista de países “seguros”, mas ainda permanecem com alto risco em termos de potencial transmissão do novo coronavírus. “A decisão trará grandes implicações negativas para a recuperação econômica – principalmente se essa proibição resultar em ciclos de retaliação, como costuma acontecer”, destacou Barnes.
Embora as taxas de infecção e os volumes de mortes tenham caído na Europa desde que os EUA se fecharam para a União Europeia, em março, os norte-americanos não diminuiram suas próprias restrições.
Brasil na mesma lista
A União Europeia também cogita barrar a entrada de turistas brasileiros na reabertura das fronteiras da Europa. A UE deve retirar o Brasil da lista de países autorizados a enviar seus turistas justamente pelo alto índice de proliferação do novo coronavírus (Covid-19). O New York Times confirmou a informação porque teve acesso ao rascunho das listas que líderes europeus trabalham, baseadas em como cada país controla a doença.