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Hotelaria e Alimentação

Explorando novos mercados

Com o Brasil em evidência no exterior e as incertezas geradas pela crise econômica internacional, é o momento de desbravarmos diferentes mercados, abrindo espaço para a chegada de novos turistas. Os mercados de fronteira, Estados Unidos, Argentina e Europa ocidental continuam na prioridade de ação da Embratur e iniciativas pública e privada. Mas, gradualmente, a indústria do turismo começa a perceber o valor atrativo do Brasil entre países ainda pouco explorados, como República da Coréia, Índia, Rússia, Áustria ou Israel.

O caminho inverso já está acontecendo. Com nosso potencial de compra em alta, a Jordânia espera fechar 2011 com mais de 10 mil visitantes brasileiros, de acordo com o Jordan Tourism Board, e tem investido para ampliar este número em 2012. O Conselho de Promoção Turística do México vem desenvolvendo iniciativas de olho nos turistas brasileiros. Quer que passemos da 9ª à 5ª posição como mercado emissor. A Costa do Marfim, também em busca do nosso potencial emissor, acaba de inaugurar um escritório de turismo no Rio de Janeiro.

Nossos passos no sentido inverso para captar visitantes de países não-prioritários ainda são tímidos. Mas alguns reflexos já estão sendo sentidos. Em 2010, de acordo com a Embratur, o Brasil recebeu 18.829 indianos. Sete mil a mais que no ano anterior. Os visitantes russos saltaram de 10.033, em 2009, para 15.863, em 2010. Fato que pode ser justificado pela assinatura do acordo bilateral de isenção de vistos para viagens de até 90 dias e por ações de promoção da Embratur, em parceria com a Setur-CE e Embaixada do Brasil em Moscou.

A entrada recente no Brasil de companhias aéreas, como a Emirates e Singapore Airlines, certamente facilita o acesso destes novos turistas. Mas ainda fazem-se necessárias políticas de vistos, promoção, novos voos e outros artifícios para que possamos aproveitar nosso momento de destaque internacional, não somente para sermos explorados, mas também para explorarmos.

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