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Hotelaria e Alimentação

Um Ministério à altura do setor

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA

Há uma grande expectativa em torno do futuro do Ministério do Turismo e do nome a ser escolhido para o comando da pasta. À medida que outras indicações para o staff do governo vão sendo anunciadas, cresce o desejo por uma definição capaz de nos mostrar, claramente, o caminho que será tomado nos próximos quatro anos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Reportagens na imprensa dão conta de que o MTur poderá ser incorporado a outros ministérios, como o de Integração Nacional ou o do Meio Ambiente. Para a maior parte dos segmentos de turismo, a fusão está longe de ser a solução ideal. Mesmo que as áreas sejam sinérgicas, o setor tem inegável peso na economia do país e, por sua complexidade, exige estratégias e recursos próprios.

Porém, mais importante do que discutir a necessidade de agregar e reduzir ministérios é o currículo daquele que assumirá a responsabilidade de administrar a pasta, seja nos moldes atuais ou não.

O trade defende hoje – como sempre defendeu – a escolha de um ministro com perfil técnico, que entenda as necessidades do setor, saiba priorizar políticas públicas, estimule programas de relevância na área e conheça a fundo a totalidade da nossa cadeia produtiva. E que tenha ainda afinidade com as nossas entidades, anuência dos players, saiba ouvir e demonstre coragem para inovar.

Por atender a todos esses requisitos, o atual ministro Vinicius Lummertz conta com o nosso apoio, já explicitamente manifestado a Bolsonaro reiterada vezes. Se o futuro presidente optar por outro nome para o cargo, o que é seu direito, temos confiança de que será uma indicação baseada na expertise, e não em critérios políticos. Já tivemos nossa cota de gestores com pouco familiarizados com o turismo, não precisamos de mais do mesmo.

O setor está aberto ao debate e espera ser chamado para colaborar com o novo governo. Queremos participar e demonstramos isso já durante a campanha eleitoral, quando entregamos a cada um dos candidatos um documento contendo nossas principais propostas.

O turismo é um dos nossos setores-chave, importante alavanca de crescimento econômico e social. Gera empregos e renda. O setor precisa de um tratamento à altura de sua relevância. Não faltam nomes de comprovada competência para assumir o MTur, tenha ele a estrutura que tiver. Queremos que 2019 seja um ano de boas-novas, de desenvolvimento, de mudanças positivas para o setor e, consequentemente, para o Brasil.

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