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Redação ME

Belezas da Serra Equatoriana

Depois de passar uma experiência incrível no meio do Oceano Pacífico voltei ao continente para conhecer a região costeira do Equador.

A principal cidade é Guayaquil com três milhões de habitantes, sendo a mais populosa do país. Ela é banhada pelo rio Guayas, que ajuda na grande produção agrícola da Península

de Guayas com: muito cacau, abacate e claro, a banana muito presente na culinária

Equatoriana.

Nossa primeira parada foi para conhecer a região história da cidade e, admirar a “Estátua da Independência” na Avenida Nove de Outubro. Inaugurada em 1918, quase 100 anos depois da Independência do Equador, a estátua representa a independência da Província de Guayaquil e, na ponta podemos avistar um belíssimo anjo que com uma tocha que ilumina o famoso parque.

Guayaquil é uma cidade relativamente nova, em razão de um um incêndio que destruiu a cidade em 1896. O Parque Bolivar, Catedral Metropolitana e  Praça da Administração foram todos construídos após o incêndio e por isso apresentam uma arquitetura moderna e muito charmosa. O Parque Seminário, por exemplo, é muito conhecido como “Parque das Iguanas”. Com mais de 300 iguanas entre árvores e arbustos, o parque fica no coração da cidade e abriga a belíssima Catedral Metropolitana.

Para quem gosta de caminhar, uma boa opção é o “Malecón Simón Bolívar”, uma grande avenida nas margens do rio Guayas, onde fica um dos mais famosos cartões postais da cidade: La Rotonda, momunto em semicírculo com as estátuas de Simón Bolívar e San Martín e bandeiras de diversos países colonizados por espanhóis. Vale belas fotos!

No mesmo dia, partimos para Salinas, uma cidade costeira com belas praias e que no verão tem muito agito. O que me impressionou na Província de Santa Helena, onde fica a cidade é que as pessoas são muito parecidas com características típicas de índios provavelmente provenientes da região da Mongólia.

A Província de Santa Helena é famosa por ser, provavelmente, o início da cultura equatoriana. O “Museu Amantes de Sumpa” localizado na região traz a história da cultura Las Vegas, um povo que viveu na região há 12 mil anos.

O museu é o mais antigo do Equador e tem alguns restos mortais de pessoas que fizeram parte desta história. Os fósseis foram encontrados em 1970 e hoje abriga um museu com diversos objetos da época desde a cultura Las Vegas, até os Valdivias (1500 a.c.) e Manteño Huancavilcas (1500 d.c.).

Outra atração interessante é o “Museu Capitão Dillon” próximo a praia da Ballenita construído em 1983. Dillon navegou por 30 anos no Oceano Pacífico e hoje, tem o museu junto ao restaurante e hotel Capitão Dillon. Entre as diversas atrações, podemos observar maquetes de famosos navios, conchas, pinturas e outros artefatos utilizados na vida marinha. O hotel é aconchegante e muito bonito, ideal para casais de todas as idades.

Durante a tarde fomos no  povoado Barcelona, próximo a Salinas,  no “Centro Artesanal de Processamento” da palha toquilla, usada para a fabricação do famoso chapéu do Panamá, feito no Equador. Durante o processos observamos como é feita a colheita, o cozimento da palha e, como ela fica seca e dura, para poder ser enviada para a cidade de Cuenca, na Serra Equatoriana, local onde é feito o acabamento final. Realmente uma experiência incrível de ver como um chapéu tão famoso começa a ser feito em um lugar tão simples.

Acredito que a região costeira do Equador tem muito a ser explorada e, é um local muito interessante para o público brasileiro em razão das belíssimas praias, cultura variada e misteriosa e artesanato que englobam esse grande universo equatoriano.

Próxima parada a capital do Equador: Quito.

(Ana Elisa Teixeira)

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