Não é só Berlim, Munique ou Stuttgart que têm recebido muitos visitantes do Brasil. No último ano, cidades não tão conhecidas dos brasileiros começaram a entrar no roteiro destes turistas. Rottenberg, por exemplo, registrou crescimento de 12%. “As pessoas começam a ter certeza que a Alemanha não tem apenas roteiros de cerveja, carros ou comida. Temos muito ainda a ser descoberto. É cada vez maior a quantidade de turistas do Brasil que alugam carros e saem desbravando o país”, explicou Margaret Grantham, diretora do DZT no Brasil.
O que chama a atenção, segundo ela, é o interesse de novos parceiros em investir no Brasil. O destino de Baden Württemberg, por exemplo, vai estar pela primeira vez na WTM-LA. Assim como a rede de hotéis Leonardo.
Em 2013, o Brasil originou 723.888 pernoites na Alemanha entre janeiro e dezembro. Esses números indicam acréscimo de 5,5% em relação a 2012. “Nosso objetivo agora é manter esse percentual. Sabemos que é um ano atípico no Brasil, com a Copa do Mundo e depois as Eleições, mas temos que trabalhar para não deixar os números conquistados serem perdidos”, avalia Margareth.
Para isso, o país aposta em roteiros que incluam os patrimônios da Unesca que existem na Alemanha. Outro foco está no segmento de luxo, com capacidade de atrair muitos turistas.
Na ITB, o Centro de Turismo Alemão organizou o “Dia do Turismo Sem Barreiras”. O objetivo foi sensibilizar profissionais do turismo, empreendedores e políticos sobre a importância das viagens para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, bem como falar sobre as oportunidades econômicas que esse segmento pode trazer.
Natália Strucchi, de Berlim