​Cenário do Turismo na Europa e Estado do Amazonas destacam-se na BTL

Autoridades de Portugal, Tap e Amazonas reunidas na abertura oficial da BTL 2014

O objetivo desta BTL é ultrapassar os 105 mil visitantes registrados em 2013. “São mais de mil expositores e, destes, 100 são novos, estão pela primeira vez na feira. Nesta edição apostamos no segmento MICE e queremos firmar o evento como uma grande plataforma de negócios”, afirmou o presidente da Fundação AIP, Jorge Matos.

A cerimônia de abertura da BTL 2014 ocorreu na manhã desta quarta-feira (12/03) em Lisboa, e teve como destaque a participação do Amazonas, parceiro oficial do evento. Na ocasião, a presidente da Amazonastur, Oreni Braga, apresentou um pouco da cultura do seu estado através da festa de Parintins, com os bois Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul).

Vitor Neto, da Comissão Organizadora da BTL, acredita que a feira acontece num momento muito propício para o turismo na Europa. “Sem esquecer das dificuldades enfrentadas, queremos discutir agora quais são os desafios  que se colocam para o futuro de nosso setor. O turismo de Portugal se mostrou forte. Tivemos uma pausa, mas já sentimos que tudo volta ao normal. Os turistas do mercado nacional não desapareceram”, disse ao público e autoridades presentes.

De acordo com ele, outro assunto que deve ser levantado pelo setor é a atuação do mercado internacional. “A OMT está prospectando aumento no número de turistas internacionais no mundo até 2030. Portanto, temos que  aproveitar isso. Temos que ter as estratégias certas para alcançar esse objetivo. Precisamos ter uma oferta concreta e real”, avaliou. Já o secretário de Turismo de Portugal, Adolfo Mesquita, ressaltou os resultados obtidos em 2013, quando o turismo se firmou como maior setor exportador do país. 

 
Taleb Rifai, secretário-geral da OMT, fez uma breve apresentação e lembrou dos números já alcançados e projeções. No último ano o turismo internacional cresceu 5%. “Para 2014 apostamos em 4% ou 4.5%. O turismo tem o poder de salvar um destino, de provocar grandes mudanças, contribuindo no PIB e como alavanca de empregos, entre outras coisas”.

Natália Strucchi e Anderson Masetto, de Lisboa