Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Feiras e Eventos

​Desenvolvimento econômico impacta na promoção dos destinos no país

Decio Correa, Oziris Silva, Octavio Neto, Milton Melo, Alexandre Sampaio, Valdir Walendowsky e Wilson Poit

Decio Correa, Oziris Silva, Octavio Neto, Milton Melo, Alexandre Sampaio, Valdir Walendowsky e Wilson Poit


Modernização da administração pública e um maior incremento na promoção dos destinos com investimentos mistos. Essa foi a temática do segundo painel do 4º Fórum de Feiras e Eventos que acontece em paralelo à 10ª edição do Encontro do Setor de Feiras e Eventos  (ESFE). Além da parceria público-privada, o painel apresentou dados econômicos do país e do estado de São Paulo que apontam para o crescimento da indústria, principalmente para o Estado de São Paulo.

Com o tema “Infraestrutura e Destinos – Inovando para crescer em 2015”, o debate contou com a presença de Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve-SP, Alexandre Sampaio, presidente FBHA; Wilson Poit, presidente SPTuris;  Valdir Walendowsky, presidente Santur;  Ozires Silva, reitor da Unimonte, e Décio Corrêa, presidente da EAB.

Segundo Milton Melo, o financiamento do desenvolvimento local – setorizado por estados ou cidades – necessita de diversificação do aporte financeiro para acelerar a inovação, competitividade e produtividade. “Nosso desenvolvimento está focado na infraestrutura, indústria, comércio e serviços. Isso aponta para o crescimento, mas se não houver sinergia, nada acontece. O desenvolvimento chega e fico ultrapassado”, afirmou.

País – Ozires Silva, especialista em aviação e reitor da Unimonte, afirmou que o Brasil está asfixiado por ele próprio, referindo-se as mudanças nas políticas econômicas, de desenvolvimento e promoção no exterior. “Não temos produtos brasileiros nas vitrines das principais cidades no mundo. Eles nos procuram porque descobriram que somos 200 milhões de consumidores”, disse. “Temos que lutar pelo país que é nosso, mas ainda não estamos fazendo isso. Não há comercial dentro das agências de fomento”, emendou

Sampaio – em referência a Ozires Silva -, destacou algumas ações segmento de comércio, como decisivas no desenvolvimento turístico no Brasil. “Não é possível divulgar o Brasil lá fora [exterior] com ações acanhadas”, disse apontando para a mudança da autarquia para uma agência de fomento com base na Apex. O executivo da FBHA, afirmou que o nível de promoção de outros países é muito maior do que os propostos pela Embratur atualmente. “Isso nos deixa fora da competitividade internacional na captação de visitantes estrangeiros gerando recurso não só para o Estado para  a União”, comentou.

São Paulo – Poit, da SPturis ressaltou a importância do turismo de negócios na cidade de São Paulo. “Hoje temos um planejamento estratégico para a cidade e partimos com poucas metas e muito focados após ouvir o trade”, comentou. O presidente da SPTuris destacou a renovação da estrutura do Anhembi  [elétrica e climatização], projetos de mobilidade urbana e ainda a mudança da legislação referente a atuação do turismo receptivo e o lançamento de novos produtos turísticos, como city tour, por exemplo.

Santa Catarina – Walendowsky, ressaltou que o desenvolvimento da indústria, comércio e serviços em Santa Catarina já estão alinhados e com parcerias funcionando. “Hoje temos bancos e agências que atuam em parceira em prol do desenvolvimento da infraestrutura de negócios no Estado”, disse. O presidente da Santur destacou a atuação de órgãos que interferem na prática do turismo e que coíbem o desenvolvimento. “Com esse tipo de interferência, o turismo e a captação de divisas é prejudicado no Estado”, comentou. Walendowsky destacou ainda a vocação de Santa Catarina e do atraso nas obras de acesso, como as aeroportuárias.

Aviação – Correa destacou as questões de mobilidade como as de maior desafio do ser humano no país. “Hoje possuímos um dos cinco maiores sistemas de aviação civil do planeta. Mas ainda é preciso desenvolver a aviação regional. Este é o caminho para o desenvolvimento do país. Não pelo aeroportos, mas pelos produtos já que não à uma política de vendas imediatas de aeronaves. Mas temos que começar hoje “, comentou.

Luciano Palumbo
Fotos: Eric Ribeiro

Receba nossas newsletters