​Economia e Luxo são temas no BHIC; Hard Rock chega em 2015

Como foco de captação de investimentos e no desenvolvimento dos empreendimentos de Luxo, o Brasil se destaca entre os BRICs, mas ainda mantem os investidores estrangeiros cautelosos com relação do risco/custo Brasil. O segundo painel realizado durante o Brasil Hospitality Investment Conference (BHIC) tratou de amplificar as questões econômicas como os investi mentos e a presença de marcas internacionais no país.

Para os diretores do La Quinta e Sana Hotels, Edgar Garin e Henrique Veiga, respectivamente, o Brasil deve receber investimentos grandes de grupos internacionais já que se apresenta como um mercado “imenso” na captação de investimentos. “O Brasil é um continente e não um país”, comentou Veiga.

No segmento Luxo, o Brasil deve receber mais de um Hard Rock Hotels and Cassinos, nos próximos anos. A afirmação foi do diretor de desenvolvimento da rede, Nelson Parker.“Estamos de olho em cinco cidades brasileiras que acomodariam nossos hotéis. Buscamos regiões em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza. O projeto será viabilizado de 2015 a 2020”, disse. Parker ressaltou que busca parceria com investidores locais e que o país está familiarizado ao tipo de produto que oferece.

Outra rede que busca o Brasil para investir em segmentos de luxo é a Banyan Tree Hotels and Resorts. Segundo o CEO, Adib Butt, a concentração de empreendimentos em praias favorece a busca de uma cidade no Brasil, de preferência no Nordeste do país “O Brasil tem uma gama de oportunidades, mas são necessários parceiros que conheçam as vantagens imobiliárias de cada região> Já visitamos a região de Porto Seguro, na Bahia”, afirmou.

Ainda na parte da manhã, temas como “A Inexperiência da Experiência do Hóspede: Por que Design Importa” e  “Ownership, time-sharing, fractionals – quais são as tendências?”, foram debatidas entre os participantes.

Luciano Palumbo
Foto: Eric Ribeiro