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Abertura da WTM-LA 2024 terá palestra sobre ancestralidade

unnamed 22 e1712950300372 Abertura da WTM-LA 2024 terá palestra sobre ancestralidade

Daniel Munduruku, integrante da nação Munduruku e um dos maiores nomes do ativismo indigenista da atualidade (Divulgação)

Escritor premiado, professor, filósofo e mestrando em Antropologia, Daniel Munduruku, integrante da nação Munduruku e um dos maiores nomes do ativismo indigenista da atualidade, subirá ao palco do Teatro Technology para falar sobre ancestralidade durante a abertura da WTM-LA 2024, nesta segunda-feira (15). Ele defende que o turismo é uma importante ferramenta na construção da dentidade nacional e na transformação de cada indivíduo.

“Ao apresentar os diferentes biomas e paisagens, o turismo pode provocar nos usuários a visão indígena do pertencimento, a inserção da natureza na vida das pessoas e criar uma ideia de preservação para além da exploração ambiental até chegarmos à integração ao lugar onde vivemos”, defende Daniel.

Durante a palestra, ele irá apresentar a cosmovisão dos povos indígenas baseada na pedagogia do pertencimento – uma filosofia construída ao longo dos séculos que garante a ligação de cada um de nós a uma teia invisível e que não nos permite abrir mão de nossa sabedoria ancestral – e lançará questionamentos sobre o tipo de sociedade que criamos ao longo do tempo. “Ela foi excluindo os saberes que podem nos ajudar a sermos humanos melhores”, alerta.

Daniel explica que a ancestralidade é o pertencimento a um sistema de pensamento que vem sendo elaborado através dos tempos e está intrinsicamente ligada à nossa identidade enquanto povo. “Ter uma identidade é saber as origens nas quais estamos inseridos. Por isso se diz, com razão, que um povo sem memória está sujeito ao fracasso. Um povo sem identidade é aquele que não honra sua memória ancestral”, pontua.

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