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Aviesp lança censo sobre hábitos de consumo do agente de viagem

Danilo Gonçalves, diretor de Planejamento da Aviesp

Danilo Gonçalves, diretor de Planejamento da Aviesp


Conhecer os hábitos de consumo dos agentes de viagens participantes da 35ª Aviestur. Esse foi o objetivo do censo apresentado neste sábado (14/04). “Observamos que há um começo de uma profissionalização mais densa do mercado. Os profissionais estão mais preocupados em criar produtos cada vez mais agregados para aumentar sua rentabilidade”, explicou Danilo Gonçalves, diretor de Planejamento da Aviesp. A pesquisa envolveu um universo de 1.930 agentes de viagens e apontou dados como funcionamento no mercado; quantidade de funcionários da agência; número de filiais; formação acadêmica; faixa etária; cargo e função na agência e uso de montadora de carro; operadora telefônica; cartão de crédito e bancos.

De acordo com o censo, 67,72% das agências avaliadas estão a mais de cinco anos no mercado; 65,44% tem até cinco colaboradores e 83% das agências possuem apenas a  matriz. “Quanto ao segmento comercializado, 68,24% atuam no setor de lazer; 16,27% trabalham com vendas de produtos corporativos; 3,32% estão com incentivos e 12,18% trabalham com outros nichos como aventura e intercâmbio. A pesquisa apontou também que 50,88% dos agentes participantes tem grau universitário completo e 11,14% são pos-graduados ou possuem MBA. Quanto a faixa etária, o maior percentual – 30,16% – tem entre 26 e 35 anos. “Analisamos ainda que 56% dos agentes participantes são tomadores de decisões, sendo que 35,96% são sócios e proprietários das agências”, completou Gonçalves.

Detalhando os hábitos de consumo, o diretor destacou que 550 agentes de viagens têm automóveis de marcas como Honda, Citroen e Renault. Em segundo lugar, aparece a marca Fiat com 469 carros. O tipo de operadora mais utilizado é a Embratel com 50%; o cartão de crédito mais usado para as vendas é a Visa com 63% e o banco mais trabalhado é o Itau com 28,19%. Em seguida, surgem a Bradesco (22,69%) e Banco do Brasil (21,55%). “Com esses dados, percebemos que são empresas pequenas e que tem grande interesse de gerentes e diretores. Além disso, podemos dizer que os agentes tem aumentado seu poder aquisitivo. Isso vai de encontro com a carência de mão de obra operante no setor”, concluiu.

Mario Brizon e Leila Melo, de Campos do Jordão

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