Mesmo sem o Carnaval de rua do Rio de Janeiro, cancelado pelo prefeito Eduardo Paes, o tradicional Cordão da Bola Preta resolveu promover bailes na própria sede. A programação começa dia 20 de janeiro, dia do padroeiro da cidade, São Sebastião, quando o Bola vai fazer a já conhecida feijoada, que vai começar às 12h. Para fevereiro, os encontros previstos são as feijoadas do dia 5 e a carnavalesca no dia 19, que já fazia parte do calendário do bloco em anos sem pandemia.
Entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março, período do carnaval, a diversão dos foliões vai ser nos bailes com a banda tocando as já animadas músicas que compõem o repertório da agremiação. A direção do bloco ainda cogita organizar eventos em outras datas de fevereiro até o carnaval. A intenção, segundo Pedro Ernesto ,presidente do Cordão do Bola Preta, é transformar a sede do Bola no Templo da Folia.
Na reunião que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, realizou na terça-feira (4), com representantes dos blocos da cidade, na qual foi decidido que não haveria carnaval de rua, ele fez a proposta alternativa de apresentações em espaços fechados como o Parque de Madureira, na zona norte e no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na zona oeste.
Pedro Ernesto disse que pela história do Bola Preta, o bloco poderia escolher o Parque de Madureira para reunir para tocar no sábado de carnaval, dia em que tradicionalmente ia às ruas do Centro da cidade.
“Madureira é a capital do samba, é sede da Portela e do Império [Serrano]. Se não pode fazer o desfile tradicional de rua no centro da cidade, a gente faria então a nossa manifestação de carnaval, ou seja, o evento do sábado, no Parque de Madureira. No mesmo dia em que a gente, normalmente, faria aqui no Centro, se transfere para o Parque de Madureira, que por ser um local fechado, poderá haver um controle da caderneta de vacinação com outros protocolos de segurança também”, defendeu.
Fonte: Agência Brasil