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Desafios e oportunidades nos mercados secundários é debatido no BHIC

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De acordo com Michael Schnürle, da Horwath HTL, existem 260 municípios no Brasil, com menos de 1 milhão de habitantes, com crescimento do PIB superior a 10% ao ano. Nesses mercados há uma oferta escassa de hotelaria, com mais de 20 anos e menos de 60 apartamentos, tendo o modelo familiar de operação e propriedade.

Segundo ele, somente 25% desses municípios possuem hotéis de bandeira e 7% possuem hotéis de bandeira em seu pipeline. “Ou seja, existem 170 cidades secundárias e terciárias que não possuem oferta atual ou futura de hotelaria de qualidade. O potencial que existe no país é enorme de crescimento. E essas cidades são hoje objetos de estudo de muitas redes”, disse.

Segundo Eduardo Slavieiro, diretor da Slavieiro Hotéis, o desafio é maior nas cidades secundárias e terciárias do que em capitais, mas altamente otimista por causa do crescimento do PIB. “O interessante é que quando chegamos nesses mercados temos diferentes reações. Algumas negativas, como por exemplo, a baixa de preços dos concorrentes que tentar ganhar mercado com isso; ou ainda positivas como a melhoria da hotelaria local e sua profissionalização”, comentou.

Para Sérgio Bueno, diretor de desenvolvimento da InterCity, muitas dessas cidades já estão recebendo investimentos. “São mercados com potencial e defasagem de oferta”, lembrou. Mas falou da importância do estudo nesse segmento para absorção de novas ofertas já que se trata de cidades pequenas. “Temos hoje 25 operações no Brasil e mais 30 contratadas para os próximos três anos, muitos deles em cidades secundárias e terciárias”, explicou.

De acordo com Eduardo Camargo, diretor de desenvolvimento da Accor, a rede possui hoje 200 hotéis no Brasil e mais 200 no pipeline para serem inaugurados até 2017. “Temos ainda modelos interessantes para esses mercados menores, como o caso dos complexos mixed-use. Essas cidades são de extrema importância no crescimento imobiliário da empresa”, disse.

Segundo os executivos, os hotéis bandeirados possuem uma penetração considerável nos mercados pequenos, com diária mais alta e taxas de ocupação mais alta também. Padronização e qualificação da mão de obra são benefícios que esses hotéis levam a cidade, para os executivos.

Foto: Eric Ribeiro

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