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Feiras e Eventos

Desenvolvimento do setor de eventos é foco do 28º Congresso Abeoc

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional

FORTALEZA – Com o objetivo de falar sobre o impacto econômico que os eventos têm sobre o mercado brasileiro, o primeiro painel do 28º Congresso Abeoc reuniu profissionais do segmento de eventos para responderem à pergunta “o que sua entidade têm feito para desenvolver e contribuir com o desenvolvimento do setor?”. Estiveram presentes os representantes da CNC, Unidestinos, Fiec, Sebrae, Visite Ceará, Fecomércio, Unifor, Academia Brasileira de Eventos, Sindeventos, ABIH, Secretaria de Turismo do Ceará e Abeoc. A mediadora do debate foi a jornalista Neila Fontenele.

“Eu considero esse painel o mais importante deste evento. Um dos pontos que está em falta no nosso segmento são as políticas públicas em prol do nosso desenvolvimento. Nós precisamos entender que o segmento de eventos é enorme e que ainda há muitos eixos que não foram desenvolvidos”, comentou a presidente da Abeoc Ceará, Enid Câmara.

Para o presidente do Fecomércio, Maurício Filizola, é necessário focar nos eventos municipais para alcançar destaque no âmbito nacional. “Para criar um evento de amplitude nacional você não pode deixar de focar nas necessidades dos projetos que acontecem nas cidades, pois é onde se tem eventos com programas alternativos e complementares entre a iniciativa privada e o poder público”, afirmou.

A secretária adjunta do Turismo do Ceará, Denise Carra, respondeu como o governo do Estado vem atuando na construção de políticas públicas específicas para a área de eventos, visando seu fortalecimento e ampliação. “O governo do Estado e a Secretaria de Turismo vêm atuando em três eixos principais: captação de novos eventos, promoção do destino turístico e obras para melhoria da estrutura turística”, comentou.

Regis Dias, do Sebrae, mostrou como a entidade está focada na capacitação dos empreendedores através da inovação e da agilidade. “O Sebrae tem desenvolvido novos métodos de capacitação e de abertura de negócios”, comentou. “Hoje o momento é diferente do que era antes e os empresários são capazes de abrir um novo negócio de maneira muito mais rápida”, completou.

O presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, aproveitou para falar sobre a força dos eventos no Brasil e o impacto que eles têm sobre a hotelaria. “O turismo corporativo é o maior gerador de receita, representando 55% das reservas na hotelaria brasileira”, afirmou.

Para o VP Administrativo da CNC, Luiz Gastão Bittencourt, este é o momento do setor privado se unir para desenvolver o destino turístico. “Eu continuo acreditando que nós estamos em um momento de transformação e de mudanças, mas eu acredito que o setor privado deva ter o seu papel e buscar suas ações. Cabe a nós, empresários, tomarmos conta do nosso destinos e buscarmos nosso caminho”, afirmou.

Pesquisa e dados

Um dos pontos destacados durante o painel foi a falta de pesquisa no setor e da apresentação de dados que mostrem, de fato, a influência do segmento na economia. Durante o painel, a presidente da Abeoc, Fátima Facuri, aproveitou a oportunidade para pedir ao vice-presidente da CNC, Gastão Bittencourt, ajuda para a realização de uma pesquisa sobre os números do setor. “Nossa pesquisa foi feita em 2013 e agora faço esse pedido em nome de todos os profissionais do trade para que a CNC nos ajude a realizar essa pesquisa”. Em resposta, Gastão afirmou que o projeto para a pesquisa já está em andamento e deve ser divulgada em breve.

Projeção para 2020

De acordo com a presidente da Abeoc Nacional, Fátima Facuri, para o ano de 2020 já são mais de 1.400 eventos e feiras programados. Em 2019, a programação que vai até dezembro prevê a realização de 3.800 feiras. “Os eventos estão em alta, nós não passamos por crises este ano”, afirmou.

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