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Feiras e Eventos

Dificuldades de financiamento e baixo estímulo do mercado doméstico são os desafios do setor hoteleiro

Durante debate sobre as perspectivas do setor hoteleiro no Brasil; executivos dos grupos Accor; Bourbon; Orient Express; Four Seasons e Resorts Brasil apresentaram suas visões e estratégias de expansão para o mercado brasileiro. Entre os principais entraves encontrados estão as dificuldades de se obter financiamento e o baixo estímulo do mercado doméstico.
 
Para Alínio Azevedo; diretor de Desenvolvimento América Latina do Four Seasons; o Brasil tem se mostrado um mercado muito promissor para o desenvolvimento de resorts de luxo; devido a grande atração de estrangeiros e ao crescimento de uma classe emergente que busca esse tipo de produto. “Atualmente um dos maiores entraves tem sido as exigências para aprovação de licenças ambientais e a existência de poucos mecanismos de financiamento locais.”
 
A baixa oferta de financiamento por parte dos bancos privados também foi levantada por Roland de Bonadona. O diretor da Accor para a América Latina; entretanto; acredita na possibilidade de crescimento do setor hoteleiro nacional; tendo em vista os 60 novos contratos assinados pelo grupo para os próximos anos. “Queremos focar mais em cidades pequenas e não apenas em capitais; além de expandir nossas marcas econômicas como Ibis; Mercure e também supereconômicas; como o Formule 1”; afirmou.
 
Philip Carruthers; diretor Superintendente do hotel Copacabana Palace do grupo Orient Express; também apontou a questão dos financiamentos e das altas exigências ambientais como um dos principais entraves para a expansão de resorts no Brasil. Para ele; uma das alternativas para impulsionar o setor seria investir no mercado doméstico; tendo em vista a alta cambial que; em certa medida; afasta turistas estrangeiros do país.
 
O público brasileiro também é o alvo de Alceu Vezozzo Filho; vice-presidente do Bourbon; e Rubens Régis; diretor Comercial do Resorts do Brasil. “Ultimamente há um crescimento da classe B nos resorts brasileiros; mas é preciso ir além e atingir mercados mais econômicos”; afirmou Rubens Régis. Ele contou ainda que além do lazer; o mercado de eventos tem contribuído fortemente para movimentar o setor.
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