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Destinos / Feiras e Eventos

FITA 2017 destaca importância da iniciativa do setor privado para o turismo

“A mudança no turismo virá dos empresários”. Esse foi o tema da palestra do especialista na cadeia de eventos, Toni Sando, presidente-executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) e vice-presidente de informação e conteúdo da União Nacional de CVB e Entidades de Destinos, a Unedestinos, realizada no sábado (23), durante a programação da 8ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA). O tema faz parte do seminário “Gente como a Gente Investindo em Turismo: cases de sucesso”. Na foto, Adenauer Góes (e), secretário de Estado de Turismo, e Toni Sando (d), presidente-executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) e vice-presidente de informação e conteúdo da União Nacional de CVB e Entidades de Destinos, a Unedestinos. FOTO: ISRAEL PEGADO / ASCOM SETUR DATA: 24.09.2017 BELÉM - PARÁ

Adenauer Goes e Toni Sando destacam o setor privado

No último dia da edição da FITA 2017 em Belém do Pará, um dos destaques foi a palestra que abriu a programação deste domingo (24). Na ocasião foi abordado o tema “A mudança no turismo virá dos empresários”. Toni Sando, presidente-executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) e vice-presidente de informação e conteúdo da União Nacional de CVB e Entidades de Destinos, a Unedestinos, realizada no sábado (23), durante a programação da 8ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA). O tema faz parte do seminário “Gente como a Gente Investindo em Turismo: cases de sucesso”.

Segundo Toni Sando, o mundo hoje é de compartilhamento de conhecimentos, a Era da Informação. “O objetivo é promover destino, para trazer pessoas e gerar renda. Um evento movimenta toda a economia como viagens, hotelaria, transportes, gastronomia, lazer, varejo e outros da cidade. E, além de movimentar vários setores, gera impostos e aumenta a arrecadação do governo que é revertido pra sociedade”, disse.

O empresário paulista deu exemplos do funcionamento da cadeia de eventos em São Paulo, que está baseada na Captação, Capacitação e Comunicação. “Um grupo de dez pessoas pode captar um evento que atraia mil pessoas para um destino. As pessoas vão para um evento para depois dizer que foram. Vivemos a era do curtir e compartilhar. Após um evento, o que as pessoas lembram é do destino. Turismo tem experiência, tem sentimento, e é isso que as pessoas buscam hoje dia. O sucesso do turismo vem com a mobilização dos empresários. Quando a gente movimenta o destino, geramos, retemos e distribuímos riqueza”, afirma.

“Queremos promover um pacto pelo turismo através das entidades. A Fita tem como objetivo energizar o setor. São 35 palestras, cursos e seminários na Oca do Conhecimento. É uma proposta de integração por uma atividade e de uma região. Se não tivermos empresários ousados e criativos, que não dependam de governo, teremos sempre setores fragilizados. Nós temos consciência que o protagonismo do negócio é do empresariado”, explica Adenauer Góes, secretário de Estado de Turismo.

De acordo com o presidente do Belém Convention & Visitors Bureau, Carlos Freire, a instituição tem apostado em intercâmbio para o empreendedorismo e implantação de novos negócios. “Temos um desafio muito grande, com problemas amazônicos. Diferente de uma indústria tradicional, no turismo precisamos ser atrativos para trazer o consumidor até o destino”, garante.

A programação contou  também contou com as apresentações dos cases dos restaurantes Point do Açaí, Belém, por Nazareno Alves; do Espaço Gastronômico, em Alter-do-Chão, por Juana Galvão; da Pousada Rio Xingu, focada em Pesca Esportiva, feita por Claudomiro Gomes da Silva; e da Feira de Verão de Salinópolis, organizada e apresentada por Walmir Seabra.

“O propósito é transformar o prazer de comer em vivência é o que nos inspira a fundir a cozinha de raiz e os elementos da gastronomia contemporânea. Hoje, 80% do nosso público é de turistas”, conta Juana Galvão. Já o empresário Walmir Seabra destacou o tamanho da cadeia da indústria de eventos no Brasil. Segundo ele, atualmente 590 mil eventos por ano movimentam R$ 443 bilhões na economia nacional.

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