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Feiras e Eventos

Fornecedores acham confuso novo modelo da Feira

A nova formatação da Feira das Américas gerou mais críticas do que elogios por parte dos expositores. Numa enquete realizada pelo MERCADO & EEVENTOS, a grande maioria considerou confusa a distribuição. Confira aqui alguns dos depoimentos:”Achei o movimento mais fraco do que o ano passado e eu preferia o modelo antigo onde a divisão era por setores. Esse novo modelo deixa confuso o agente de viagens e espero que em São Paulo isso seja reavaliado. Quanto ao aspecto positivo a ideia da Vila do Saber foi muito boa e deu resultados”, lembrou Daniel Santos, vice-presidente da Trend. Para a secretária de Turismo de Alagoas e presidente da CTI Nordeste, Danielle Novis, a nova configuração gerou confusão entre os agentes. “Tivemos até uma localização muito boa e bons contatos, mas creio que o modelo anterior era mais eficiente”, lembrou ela.

O gerente geral Comercial de Negócios da Gol, Marcus Vinicius, só reclamou mesmo da distância do Riocentro e da dificuldades de se conseguir hospedagem mais econômica. Já a compactação da feira achei positiva pois permitiu uma maior distribuição dos estandes”, adiantou. Já Rildo Amaral, gerente de negócios hoteleiros do Grupo Águia a nova formatação ficou bastante confusa. “Muitos agentes de viagens reclamaram desta nova modelagem e creio que o novo modelo não aprovou”, lembrou. Para ele, o ponto positivo foram as oportunidades de relacionamentos com parceiros e fornecedores.

Quem também concordou com as críticas a nova formatação foi Tony Garcia, da Agaxtur. “O agente de viagens não chegou aqui. Na caixa de cartões após três dias de evento se tiver 20 cartões foi muito. Isso mostra claramente que o novo modelo não aprovou. Quem passou aqui foram fornecedores. E esse não era o nosso objetivo ao participar do evento”, admitiu. Opinião semellhante teve Tarso Oswaldo Cruz, da Flytour. “Preferia mesmo o modelo antigo”, admitiu. Alexandre Dias, gerente da Visual Rio reclamou também da pouca presença de agentes de viagens. “Creio que a Abav tem que repensar esse modelo pois o importante é trazer o agente de viagens até aos fornecedores e isso não aconteceu”, admitiu ele. No entanto, algun gostaram do novo modelo, como Getúlio Rocha, gerente de contas da Localiza: “Houve uma mistura de estandes, a feira não está mais dividida por setores, e eu achei essa medida o principal ponto positivo da Abav este ano.”

A reclamação em relação à presençla de poucos agentes de viagens é compartilhada por diversos participantes da feira. Cleiton Feijó, diretor comercinal da Nascimento Turismo, afirmou que “este ano houve uma presença muito baixa de agentes de viagens, que são o público comprador. Mas acredito que este cenário vai se modificar no ano que vem, quando a feira for para São Paulo”. O gerente de vendas da High Light, Carlos Leite, comentou que este ano a feira estava muito vazia. “Não sei se os agentes estão buscando um modelo de feira diferente, mas acredito que este foi o mais fraco de todos os anos”, ressaltou Carlos.

Outro ponto positivo da feira lembrado pelos expositores, foi a organização. “Eu achei que este ano a feira teve uma organização excelente. Houve um maior zelo com a limpeza e a manutenção. Além disso, a Vila do Saber foi muito interessante”, afirmou Ricardo Domingues, diretor executivo da Resorts Brasil. No entanto, o profissional também reclamou da falta de agentes de viagens “Têm muitas pessoas vendendo produtos, mas os agentes de viagens, que são os compradores, não tiveram uma presença muito forte nesta edição”, completou.

Muitos fornecedores lembraram que boa parte dos agentes de viagens estavam mais preocupados em pegarem brindes e na parte de gastronomia servida por alguns estandes do que propriamente em conhecer produtos ou fazer negócios.

Luiz Marcos Fernandes e Fernanda Lutfi

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